Top 6: Por que o meu Lollapalooza 2018 será ainda melhor do que o de 2017?

O Lollapalooza está chegando, e após já ter tido a experiência de vivenciar um festival de tamanha magnitude (se você não leu o meu relato sobre o Lolla 2017, dá uma conferida AQUI), está na hora de se planejar com uma nova edição épica. E há mudanças nesse ano: a começar pelo acréscimo de um dia, que com certeza trará mais tempo para aproveitar o espetáculo com mais vontade. E claro, um lineup poderoso. Não que o de 2017 não fosse, mas dessa vez, há nomes mais coniventes para o entendimento do público.

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Fonte: YouTube
Eu montei a minha programação logo que os horários saíram e pude notar alguns detalhes que me chamaram a atenção, no sentido de expectativas, para o próximo Lollapalooza. Portanto, dessa vez farei uma autorreflexão do que espero para esses três dias e que fazem parte de um cronograma que espero poder cumprir. Sem mais delongas, eis o meu top 6 de expectativas para o Lolla 2018:

O dobro de bandas

Em 2017, pude ver dois dias com atrações de manhã à noite no Lolla. Ao todo foram nove, quatro no sábado e cinco no domingo. Mas e para esse ano? A meta é 18, ou seja, o dobro. Ok, levamos em conta que tem um dia a mais, entretanto, os horários não vão ficar tão apertados. Ano passado eu priorizei lugares bons nos palcos, mas percebi que o Lolla é um show que dá para ver em qualquer canto de uma maneira legal. Por isso, as lacunas desse ano serão preenchidas com shows que estavam no meu plano B ou C. É o caso de LCD SoundSystem, eu não sou fã número 1 da banda, mas não custa nada conhecer um som que não tenho afinidade e quem sabe curtir a batida deles ao vivo? Chance é tudo nesse festival. Fora que, com a mudança do Axe ao lado do Onix, com horários alternados, dá para pegar várias bandas diferentes nesses intervalos.

Valorização nacional

Esse ano será ainda melhor no que diz respeito às atrações nacionais no Lolla. Na minha lista, seis delas estão garantidas: Nem Liminha Ouviu, Selvagens à Procura de Lei, Mallu Magalhães, Tiê, Francisco el Hombre e Mahmundi. E isso que, por conta dos horários, não vou poder ver dois que queria: Mano Brown e Plutão Já Foi Planeta. Gosto dessa valorização de conteúdo bom no Brasil, e deixar sexta-feira como um dia cheio de bandas tendências em um cenário plural como o que vivemos atualmente, é mais um ponto pra galera do Lolla.

Menos correria, mais tranquilidade

Esse ano eu vou me resguardar um pouco e evitar correrias desnecessárias. Não ligo de perder um pedaço de um show que tenho menos vontade para chegar depois em um que eu curta mais. Não quero ficar sentado em shows que são para pular, como fiz no ano passado. E por conta da programação, vou ignorar o sábado de manhã e de tarde, indo só de noite. Isso vai me poupar um pouco do fôlego e da energia para ver o Lolla. E outra: reservei tempo para ir ao banheiro e para comprar água sempre que possível, portanto, esse ano irei mais preparado para qualquer eventualidade. Sai o kamikazi, entra o safe-fã.

Além da música

O Lolla, por ser um festival, não vive só de música. Ele tem atrações sides interessantes, como lojas, comidas e brinquedos. Inclusive uma roda gigante, uma slackline e um brinquedo que vira de cabeça pra baixo. Pretendo conhecer mais esse lado nos dias em que haverão pausas maiores na minha programação, como a tarde de sexta. E estou disposto a saborear delícias do Chef’s Stage, bastante elogiado na edição passada e que acabei passando sem poder me aventurar naquela tenda. E dessa vez, ele tá no antigo lugar do palco Perr's, ou seja, tá maior. Ah, e tem as redes e pontos fotográficos do festival, não podemos esquecer!

Girl Power

Uma das maiores críticas no ano passado, não só minha, foi a falta de atrações femininas no Lolla. Não que não tivesse, houve Melanie Martinez, MØ e outras, mas nesse ano, o girl power está mais forte do que nunca. Tem vocalista de banda nacional, tem cantora pop sueca, tem cantora solo, tem diva muito aguardada pelos fãs, tem DJ de música eletrônica… Opção não vai faltar. E a diversidade prevalece nessas horas, outra bola dentro do Lolla. Mesmo assim, o lineup de um festival que preza tanto pela igualdade, devia investir bem mais nesse ponto, e fazer como o Popload, por exemplo, que tem mais da metade das atrações dessa maneira.

Playlist eclética

E justamente por essa diversidade que citei no último tópico, vale também para um Lolla que, cada vez mais, estou disposto a abrir o coração para seguir. Vou ter a chance de conhecer o Perry’s graças a Cheat Codes. Vou poder ver bandas enormes por um preço mais acessível, como The Killers, Pearl Jam, Red Hot. Vou poder rever o meu primeiro show da vida por outro ângulo, Imagine Dragons (tem post desse show AQUI). Vou conhecer ritmos mais intimistas e explosivos na medida certa como The National, The Neighbourhood e Royal Blood. Vou ver o outro irmão Gallagher dessa vez. Enfim, será a chance de aumentar o repertório e, ao mesmo tempo, me sentir nostálgico. Só vem, Lolla!

~Murilo/Mud

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