E aí pessoal, tudo certo? Hoje vamos falar mais uma vez de... séries! 2020 promete ter lançamentos promissores como a nova série Hunters com o Al Pacino na Amazon e novas temporadas de séries que bombaram nos últimos anos, como La Casa de Papel e Altered Carbon. Mas dessa vez, eu quero dar uma dica para quem gosta de séries curtas, com uma história densa e emocionante. Vamos falar então de Years&Years.
Essa minissérie da HBO pode ser resumida em duas vertentes para mim: tecnologia e emoção. Se você é fã saudosista dos primeiros episódios de Black Mirror, ou gosta de uma pegada futurista, vai se identificar com esse seriado. Ao mesmo tempo, para fãs de séries família, como This is Us, também é um prato cheio.
Mas sobre o que é a história de Years&Years? É sobre a família britânica Lyons, liderada pela matriarca Muriel, avó de quatro netos: Edith, Rosie, Daniel e Stephen. A filha de Muriel, e mãe desses quatro citados, morreu ainda jovem, e o pai deles nunca ligou muito para os filhos, o que resultou nessa relação familiar entre avó e netos.
A casa de Muriel é o grande local que reúne a família e onde começamos a entender melhor cada um desses personagens. Stephen é casado com Celeste e tem duas filhas adolescentes: Ruby e Bethany. A trama em torno de Stephen é em torno de um caso extraconjugal que ele esconde de sua família e como as consequências da vida vão detonando sua vida.
Daniel, por sua vez, trabalha no setor de imigração do Reino Unido e namora Ralph, um professor um tanto quanto maluco. Mas ele acaba se apaixonando por um imigrante ucraniano chamado Viktor Goraya, que luta pela cidadania britânica. Edith é uma ativista política que encara protestos de maneira radical. Por fim, Rosie é uma pessoa com deficiência e mãe de dois filhos pequenos de ex-maridos diferentes.
Cada um dos Lyons apresenta novas facetas ao decorrer dos seis episódios, mas o que mais afeta a vida deles é a política e economia que se passe entre 2019 e 2032. Cada episódio temos um avanço temporal entre 1 e 2 anos, o que impacta os personagens de diversas maneiras.
E a série não tem medo de assumir coisas que, infelizmente, possam ser reais num futuro onde tudo começa a desandar como humanidade. Guerras, bombas, atentados terroristas, falências de bancos e de indústrias farmacêuticas, tudo é mostrado como se fosse uma coisa cotidiana na vida dos personagens.
Ao mesmo tempo, há tecnologias inventadas para "facilitar a vida". Já pensou em comer um hambúrguer feito à base de papel? Ou então trocar a sua assinatura ou impressão digital por um simples sopro? Que tal então ter um telefone instalado na palma da sua mão? Esses são apenas alguns dos avanços à la Black Mirror que a série faz questão de trazer à realidade.
Ao mesmo tempo, temas como xenofobia, machismo e homofobia são constantes e pertinentes ao roteiro. O quarto episódio, em especial, é um soco do estômago, um pedido de BASTA, aos políticos. E por falar em político, há mais um elemento importante na série: Vivian, uma mulher que antes era considerada louca pela população e, aos poucos, por ser desbocada e por soar como a única salvação, acaba ascendendo ao ministério britânico. (te lembra alguém?).
Para não prolongar mais a dica, sugiro que você dê uma chance para Years&Years ao menos pelo primeiro episódio. Se o plot twist te pegar, certamente você vai querer maratonar.
~Murilo/Mud
Fonte: Twitter |
Mas sobre o que é a história de Years&Years? É sobre a família britânica Lyons, liderada pela matriarca Muriel, avó de quatro netos: Edith, Rosie, Daniel e Stephen. A filha de Muriel, e mãe desses quatro citados, morreu ainda jovem, e o pai deles nunca ligou muito para os filhos, o que resultou nessa relação familiar entre avó e netos.
A casa de Muriel é o grande local que reúne a família e onde começamos a entender melhor cada um desses personagens. Stephen é casado com Celeste e tem duas filhas adolescentes: Ruby e Bethany. A trama em torno de Stephen é em torno de um caso extraconjugal que ele esconde de sua família e como as consequências da vida vão detonando sua vida.
Daniel, por sua vez, trabalha no setor de imigração do Reino Unido e namora Ralph, um professor um tanto quanto maluco. Mas ele acaba se apaixonando por um imigrante ucraniano chamado Viktor Goraya, que luta pela cidadania britânica. Edith é uma ativista política que encara protestos de maneira radical. Por fim, Rosie é uma pessoa com deficiência e mãe de dois filhos pequenos de ex-maridos diferentes.
Cada um dos Lyons apresenta novas facetas ao decorrer dos seis episódios, mas o que mais afeta a vida deles é a política e economia que se passe entre 2019 e 2032. Cada episódio temos um avanço temporal entre 1 e 2 anos, o que impacta os personagens de diversas maneiras.
E a série não tem medo de assumir coisas que, infelizmente, possam ser reais num futuro onde tudo começa a desandar como humanidade. Guerras, bombas, atentados terroristas, falências de bancos e de indústrias farmacêuticas, tudo é mostrado como se fosse uma coisa cotidiana na vida dos personagens.
Ao mesmo tempo, há tecnologias inventadas para "facilitar a vida". Já pensou em comer um hambúrguer feito à base de papel? Ou então trocar a sua assinatura ou impressão digital por um simples sopro? Que tal então ter um telefone instalado na palma da sua mão? Esses são apenas alguns dos avanços à la Black Mirror que a série faz questão de trazer à realidade.
Ao mesmo tempo, temas como xenofobia, machismo e homofobia são constantes e pertinentes ao roteiro. O quarto episódio, em especial, é um soco do estômago, um pedido de BASTA, aos políticos. E por falar em político, há mais um elemento importante na série: Vivian, uma mulher que antes era considerada louca pela população e, aos poucos, por ser desbocada e por soar como a única salvação, acaba ascendendo ao ministério britânico. (te lembra alguém?).
Para não prolongar mais a dica, sugiro que você dê uma chance para Years&Years ao menos pelo primeiro episódio. Se o plot twist te pegar, certamente você vai querer maratonar.
~Murilo/Mud
Comentários
Postar um comentário