Chegou a lista que mais gosto de fazer aqui no blog! E sem mais delongas, vamos a ela. Spoiler: mais um ano excelente para a música nacional.
#11 – Marcelo D2, "AMAR é para os FORTES"
Data de Lançamento: 14 de setembro de 2018
Fonte: DABBA
A pessoa mais
polêmica do Twitter (amo) lançou neste ano de 2018 o projeto Amar É Para Os Fortes. Projeto, pois as
canções desse disco funcionam como uma trilha sonora para um trabalho visual,
dirigido pelo próprio D2 e protagonizado por seu filho, Sain, que você pode encontrar
no Youtube.
Viajando pelo rap,
funk e samba, D2 discute em suas letras sobre drogas, violência policial e
cultura. Entre as participações especiais do CD, temos Gilberto Gil, Seu Jorge,
Rodrigo Amarante e Rincon Sapiência.
#10 – Karol Conká, "Ambulante"
Data de Lançamento: 8 de novembro de 2018
Fonte: Em Voga
Depois de 5 anos
desde o seu disco de estreia, Karol Conká está de volta. Com ajuda do produtor
Boss In Drama, seu novo álbum conta com 10 canções e aborda temas como
apropriação cultural, racismo e amor. Além disso, percebe-se que a cantora
experimentou diversos ritmos, como o axé, pop e reggae.
“Vida Que Vale” e “Vogue
do Gueto” são os grandes destaques do trabalho.
#9 – Almir Sater & Renato Teixeira, "+AR"
Data de Lançamento: 9 de março de 2018
Fonte: Concentração Sertaneja
Parceiros por mais de três décadas como compositores, a dupla caipira
Almir Sater e Renato Teixeira, já haviam lançado em 2015 o disco AR, super aclamado pela crítica especializada.
Agora, em 2018, eles lançaram +AR, um álbum que funciona como uma continuação
do trabalho anterior.
Com as vozes de ambos impecáveis, melodias incríveis e composições que
remetem a vida no campo, é sem dúvida alguma, um disco para celebrar a música
caipira. É ótimo para ouvir quando estiver viajando para o interior ou perto de
uma fogueira, como a própria capa já mostra.
#8 – Carne Doce, "Tônus"
Data de Lançamento: 17 de julho de 2018
Fonte: Hominis Canidae
Inquestionavelmente é o álbum mais maduro do grupo goianiense. É bem menos
barulhento do que seu antecessor, Princesa,
lançado em 2016 e que confesso que não gosto. Antes, a banda era conhecida pelos
seus agudos e sons mais psicodélicos, agora, tudo ficou mais calmo e o som é
uma mistura de indie e MPB.
Sexo, relacionamentos pessoais e amorosos são os principais assuntos tratados
nas 10 canções desse disco.
#7 – Anelis Assumpção, "Taurina"
Data de Lançamento: 16 de fevereiro de 2018
Fonte: Brasil Música & Artes
Com uma das mais
belas capas de álbuns de 2018 (veja a lista completa clicando aqui), Anelis Assumpção
fez muito barulho com Taurina, seu
novo trabalho.
Abordando
principalmente sobre o papel da mulher na sociedade, empoderamento feminino e
relações amorosas, são 13 músicas que muitas mulheres com certeza vão se
identificar. O destaque vai para "Chá de Jasmin", composição em parceria com sua
irmã Serena Assumpção, que faleceu em 2016.
#6 – MULAMBA, "Mulamba"
Data de Lançamento: 2 de novembro de 2018
Fonte: Alma Londrina
Provocativo, sedutor,
afrontoso, necessário... são excelentes palavras para descrever o ótimo disco
de estreia das meninas do Mulamba.
Trazendo em suas composições
temas contundentes, como violência contra a mulher, empoderamento feminino e harmonia,
o disco é uma mistura de diversos gêneros, sendo o principal deles o rock.
#5 – André Abujamra, "Omindá"
Data de Lançamento: 22 de março de 2018
Fonte: Na Mira do Groove
Com canções em
inglês, francês e português e o mar sendo a maior inspiração, Omindá, novo trabalho de André Abujamra
é extraordinário.
O artista fez
questão de viajar por 13 países e trabalhar com diversos músicos e
instrumentistas para essa nova produção. Além do disco, o show ao vivo dele é uma
experiência única.
#4 – Djonga, "O MENINO QUE QUERIA SER DEUS"
Data de Lançamento: 13 de março de 2018
Fonte: Miojo Indie
É só pedrada. Em
todas as canções ele coloca o dedo na ferida. Dá ainda para perceber que é um
trabalho super reflexivo. Através de letras que abordam a sua relação com a
fama, de como a sua vida mudou desde o nascimento de seu filho, além de fazer inúmeras
criticas sociais e contar com diversas referências, Djonga fez um dos mais
discos mais brilhantes de 2018.
Certamente o coloca
como um dos maiores nomes da música nacional atual.
#3 – Baco Exu dos Blues, "Bluesman"
Data de Lançamento: 23 de novembro de 2018
Fonte: Miojo Indie
Como Djonga, Baco
trouxe um disco que é muito sobre si mesmo, na qual aborda sua saúde mental, problemas
pessoais e preconceito.
Ao longo do trabalho,
o cantor traz participações super especiais, como Tim Bernardes na ótima "Queima
Minha Pele" e o trio curitibano Tuyo, em "Flamingos", uma das músicas mais cantadas
Brasil afora neste ano. Ainda rola referências a Jay-Z, Kanye West e Van Gogh.
Tudo é blues.
#2 – DUDA BEAT, "Sinto Muito"
Data de Lançamento: 27 de abril de 2018
Fonte: Letras
Com um sotaque
maravilhoso e uma personalidade incrível, na qual canta sobre seus sentimentos
como ninguém já em seu disco de estreia, a cantora Duda Beat fez muito barulho em
2018.
Cantando sobre
relacionamentos amorosos, corações partidos e crushs não correspondidos, o disco
em si tem como gênero predominante o Pop, mas conta com uma mistura de axé,
R&B, Reggae e diversos elementos da música brasileira.
É um álbum para dançar,
cantar e chorar.
#1 – Luiza Lian, "Azul Moderno"
Data de Lançamento: 27 de setembro de 2018
Fonte: Miojo Indie
Depois de dois ótimos
discos (destaque para Oyá, lançado no ano passado), Azul Moderno chega para
fechar um ciclo na carreira de Luiza Lian.
Totalmente aclamado
pela crítica especializada, o disco traz Luiza com uma voz impecável, melodias
maravilhosas e algumas das melhores músicas nacionais do ano. Além disso, mais
uma vez mostra a conexão da cantora com religiões afrodescendentes.
É um disco belíssimo
e que em alguns momentos ainda lembra artistas como Marisa Monte, Arnaldo Antues, Céu
e Ney Matogrosso.
~Gustavo Argolo
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