Saudações, pessoal. Feliz 2018! Espero continuar trazendo novos textos com sugestões, críticas e recomendações. Tenho planos esse ano para novos formatos de textos pro blog, mas pretendo manter a média de um post por mês, já que faço tudo por hobby e por diversão.
E para começar bem o ano, eu pretendia fazer uma postagem sobre Black Mirror. Mas ainda faltam dois episódios para eu assistir, e quero terminar a temporada completa para falar sobre os novos episódios. Por isso, decidi colocar em prática algo que venho pensando em escrever. Entre dezembro e janeiro, tirei um recesso e me afastei de vídeos no celular por duas semanas. Foi ótimo para colocar em dia minha leitura e tirar do atraso alguns mangás também. Além disso, pude aproveitar estreias no cinema, na televisão a cabo, nos animes e ver séries aclamadas pela galera.
Por isso, fiz uma lista com um pouco da cultura pop que pude absorver nessas férias e que recomendo fortemente a vocês, caso se interessem:
Série: Big Little Lies
O que dizer dessa série que mal terminei de assistir e já considero pacas. Se você, assim como eu, é um saudoso fã de Revenge e da clássica novelona dos ricos, então você precisa assistir essa minissérie da HBO. Ela relata a história de três mães ricaças da cidade de Monterey. Madie (Reese Witherspoon) tenta recuperar sua peça de teatro e guarda um segredo comprometedor em seu relacionamento. Celeste (Nicole Kidman), lida com seu marido abusivo e opressor. Jane (Shailene Woodley, nossa eterna Tris) é recém-chegada na cidade e sofre com um passado triste e com um recomeço. Mas na escola onde seu filho Ziggy estuda, as coisas começam a ficar estranhas com acusações de bullying e ao mesmo tempo, um assassinato no baile da instituição. Quem morreu? Quem matou? Quem praticou o bullying? Só mesmo assistindo aos sete rápidos episódios desse seriado. Ah, um adendo: que elenco infantil incrível, especialmente a atriz que faz a Chloe.
Livro: Boneco de Pano
Começando pelas leituras, o livro Boneco de Pano, de Daniel Cole, foi uma recomendação de uma amiga. A história original foi baseada para ser o roteiro de um seriado, o que, sem dúvidas, também daria certo. Conhecemos a história de Wolf, um detetive que sofreu com a justiça e com a mídia em um caso no passado e, na trama, precisa descobrir a identidade de um serial killer responsável por uma chacina: seis mortos em um corpo. Como isso é possível? Cada parte do corpo do cadáver pertence a uma pessoa: a cabeça de um, o tronco de outro, e os braços e pernas dos quatro restantes. Esse crime hediondo foi apenas o início para o assassino, que mandou uma lista para os jornalistas com o dia e nome dos próximos a perecerem em suas mãos. Wolf precisa correr contra o tempo para evitar que mais mortes aconteçam enquanto tenta solucionar a identidade do matador sádico. O thriller é muito legal de ler, você logo quer partir pro próximo capítulo e o final tem um bom plot twist. Vale a pena!
Livro: Magnus Chase e o Navio dos Mortos
Já do lado da literatura infantojuvenil, temos a conclusão da saga de mitologia nórdica de Rick Riordan, autor de Percy Jackson (aliás, aos semideuses de plantão, em breve teremos post sobre outras obras do tio Rick aqui no blog, aguardem). No último livro, Magnus precisa parar o Ragnarök e contará com a ajuda de todos os seus amigos dessa vez. Temos momentos excelentes de inclusão da galera do andar em que Magnus dorme em Valhala, como TJ, Mestiço e Mallory. Além disso, as tradições do islamismo sob o ponto de Samirah, a história por trás de Alex, e as trapalhadas e desafios de Hearthstone e Blitzen retornam nesse livro, ainda mais intensos e com momentos bem engraçados. Mas Magnus tem um desafio muito maior dessa vez: vencer Loki em um vitupério e, ao mesmo tempo, revelar seus sentimentos à pessoa amada. Considero um dos melhores livros do Riordan e o melhor final feito por ele até hoje, ao contrário das Crônicas de Kane. Li em três dias, então é ótimo para dar uma lida antes de dormir, por exemplo.
Filme: Manchester à beira-mar
Essa obra foi indicada em várias premiações no ano passado e rendeu a Casey Affleck o prêmio de melhor ator no Globo de Ouro e no Oscar. Só faltavam dois filmes de premiação que não vi da leva anterior: A Chegada (deve sair no NOW no final do mês) e Manchester à beira-mar. Confesso que me surpreendi positivamente com o filme. Ele é bem parado e analítico, daqueles que podiam ter cortado uma meia hora no processo só que deixaram propositalmente pelo estilo em que está inserido, mas valeu bem o tempo gasto. As atuações, fotografia e trilha sonora com toques de música clássica são excepcionais. O roteiro tem alguns furos desnecessários, na minha opinião, o que não faz dele um filme perfeito. Mas na realidade, é ótimo para assistir sozinho e para refletir sobre a vida. E sem dar spoiler, mas tem um acontecimento que muda até o tom do filme na metade dele, portanto, não desistam até que isso aconteça.
Filme: Extraordinário
Um filme que faz jús ao próprio nome. Sucesso de bilheteria aqui no Brasil, esse filme conta a história de Auggie (Jacob Tremblay), um menino que nasceu com deformações na cabeça por conta de uma síndrome e que está prestes a enfrentar o primeiro dia de aula em uma escola tradicional nos EUA. O ensino que recebia até então era feito por sua mãe, interpretada por Julia Roberts e seu pai, cujo o ator é Owen Wilson. Vemos como ele lida com as dificuldades, o bullying e as amizades que cria. O elenco infantil é impecável, mas destaco também a importância do elenco adolescente, que dá um viés bacana para a história. É um filme ideal para ver em família ou com os amigos. Ah, se você for emotivo, leve lenços de papel.
Mangá: One Piece - Vol. 69 a 73
Tirei do atraso cinco volumes da infinita e encantadora obra de Eiichiro Oda. Com isso, pude entrar em um dos arcos mais aclamados pelos fãs (outros o detestam): Dressrosa. E é incrível como o mangaká pensa em cada detalhe, não é mesmo? Adorei a divisão de personagens e a aliança de Law com o bando do Chapéu de Palha. Os personagens do Coliseu Corrida são carismáticos e a história de Rebecca é ótima. Ao mesmo tempo, a família real de Dressrosa é assustadora e me fez lembrar muito a pegada de Alabasta, minha saga favorita. Fora a presença dos Supernovas, discretamente. Essa saga deve durar mais uns cinco volumes e muita gente já leu pelos meios não lícitos, mas acho que Oda está no caminho certo para ampliar cada vez mais sua história. PS: só não gostei daquele moleque-dragão tarado, muito desnecessário.
Desenho Animado: Justiça Jovem
Anime: Sakura Card Captors: Card Clean
Por fim, o início de um dos reboots que mais aguardei na vida. Sakura Card Captors foi um dos poucos shoujo que assisti na minha vida, e definitivamente me marcou positivamente. Sua trama é excelente, os trejeitos e humor caricato do personagens é fantástico, e toda a magia e fantasia acerca da obra é excepcional. E Card Clean traz tudo isso de volta, com uma nova trama e os mesmos personagens que tanto amamos. Serão 26 episódios, todos os domingos.
Fonte das imagens: YouTube
~Murilo/Mud
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