Olá leitores deste nobre blog, como estão? Neste mês, completamos um ano do lançamento de Pokémon GO em terras tupiniquins, mas você já deve ter se deparado com alguém que sempre diz: “alguém ainda joga isso?”. Acredite se quiser: sim. E ainda bem, devo dizer.
Esforços por parte da Niantic não faltaram nos últimos meses: tivemos eventos de tipos específicos mais raros como fogo, gelo e rocha, além de bônus em stardusts, ovos com menor quilometragem e, claro, a liberação de lendários. E devo dizer que especificamente esse último foi digno de ressalvas, pois o volume de jogadores aumentou consideravelmente nas últimas semanas em busca das três aves lendárias e do Lugia. E comprovei isso presencialmente. Fui a um parque aqui na minha cidade para tentar pegar o Moltres e uma multidão de adultos, crianças, idosos, meninas e meninos, esperava ansiosamente a captura da galinha de fogo.
Mesmo assim, logo mais os lendários irão embora ou serão capturados pelos mais viciados no game e pouco hype restará para o Go. Ainda mais depois do frustrado evento de Chicago, onde tudo deu errado, o que tirou a credibilidade e confiança que os jogadores tinham com a Niantic. Mas, existem maneiras de pegar boa parte destes jogadores e até mesmo resgatar uma galera que anda sumida no game para voltarem à ativa. O top 6 de hoje sugere algumas dessas artimanhas:
6 - Vem logo terceira geração
Talvez a mais óbvia, mas também a mais distante de acontecer no momento seja essa sugestão. Com tanta pluralidade, opções e Pikachus com bonés para distribuir, talvez não seja o momento de liberar a querida geração de Hoenn no game. Claro que estou ansioso para ter em mãos meu Pokémon favorito, o Mudkip, mas entendo que é algo muito precipitado liberar a nova leva de monstrinhos. E mais, muitos só consideram as duas primeiras como legítimas, o que sabemos que é bobagem, mas o saudosismo nessas horas fala mais alto para alguns. Eu até duvido que o jogo sobreviva o bastante para colocar Kalos ou Alola, consideradas como gerações mais novas e infantis. Para um jogo cujo o público é em grande parte nostálgico, nada melhor do que explorar outras maneiras antes de usar essa carta na manga em formato de aposta kamikaze. O que eu sugiro é colocar um filtro no jogo para spawnar os Pokémon da terceira geração para quem quer, isso talvez resolvesse esse impasse.
5 - Liberação de eventos com Pokemon colecionáveis
Como falei na introdução desse texto, muitos eventos deram um gás à monótona rotina dos jogadores de GO. E atualmente, a falta de alguns Pokémon e variações de outros já conhecidos pode ser bem trabalhada com o passar do tempo. Ainda não temos a liberação de Delibird e Smeargle, além dos cães lendários, Ho-Oh, Mew e Celebi até o fechamento deste texto. Acredito que Smeargle será um novo tipo de Ditto e Delibird só apareça no Natal, enquanto a liberação dos cães, da fênix e de Mew seja feita no mesmo esquema atual com as aves lendárias, Lugia e Mewtwo, trocando seis por meia dúzia.Além disso, Unown é um dos Pokémon mais raros de se conseguir, e se não me falha a memória, existem 28 subespécies, sendo uma para cada letra do alfabeto além dos pontos de interrogação e exclamação. Outro recurso viável são Pokémon mais raros como Dratini, Larvitar, Chansey, Porygon e Mareep, que pouco aparecem para os gamers e renderiam boas capturas (quero pra ontem evento elétrico, viu Niantic?). Por fim, mas não menos importante, liberar mais shinies é algo muito apreciado pelos jogadores, imagina que legal se deparar com até mesmo um Caterpie diferente para registrar na dex? As possibilidades são infinitas, é só querer.
4 - Reestruturar sistemas que se baseiam na sorte
Ao menos para mim, um dos maiores problemas atuais de GO é se basear no critério de sorte para momentos específicos. É aquela Pokébola que nunca capturará o Articuno, o item de evolução que nunca virá no Pokéstop e, principalmente, o baby pokémon que nunca sai no seu ovo. Eu mesmo sofro muito com isso tudo, não tive a oportunidade que queria de conseguir a ave lendária do meu time, nem de conseguir um segundo Metal Coat para evoluir o Scizor (sendo que usei o primeiro que consegui no Steelix e só vem Upgrade nos stops da vida) e tampouco saem nos eggs Pokémon como Cleffa, Magby e Elekid, que só são encontrados dessa forma (já Smoochum eu tenho três, cadê o equilíbrio?). Poderiam repensar nesse critério e aproveitar para refazer as categorias de distribuição em ovos. Afinal, por que raios Chinchou, Pineco e Gligar ainda aparecem no ovo de dez quilômetros? Dói na alma uma coisa dessas.
3 - Eventos oficiais mais bem preparados
A catástrofe do evento de GO em Chicago foi notória em todos os sentidos. Por isso, está na hora de aprender com os erros e a se organizar melhor para investir em algo memorável e que, principalmente, suporte a capacidade de internet do local em que for inserido. O que mais me admira é não terem pensado nesse “pequeno” fator. Mas imagina que demais seria ter eventos simultâneos no mundo para liberar Pokémon e itens exclusivos. Isso daria aquele gás que faltava ao jogo em meses sem graça. Eles até que estão tentando isso com os eventos de Lapras, pikachu shiny, Unowns e safaris no Japão e na Europa, mas a larga escala clama por eventos assim em países de segundo e terceiro mundo também.A solução pode vir mesmo do Japão, um evento feito em Yokohama teve uma presença massiva, milhões de Pokémon capturados e a liberação oficial do Mewtwo e do Pikachu shiny. Ah, se todos fossem assim, não é?
2 - Sistema de trocas (em partes)
Aqui vai uma polêmica das boas. Será que teremos um dia o sistema de troca em Pokémon GO? Eu acredito que isso venha a acontecer, mas num futuro relativamente distante (chuto em três ou quatro anos). E só daria certo com restrições. Pra começo de conversa, lendários não poderiam ser trocados. E deveria haver um limite por mês, talvez com a ajuda de um item. Se não, qual a graça de tentar capturar os Pokémon para si? O que queria mesmo era trocar especialmente os exclusivos por região, isso sim seria divertido. Ou então, fazer igual aos jogos da franquia em que temos o maravilhoso Wonder Trade, troque um Pokémon anônimo e ganhe um surpresa. Isso seria deveras interessante para a dinâmica apresentada pelo GO.
1 - Batalhas privadas
Claro que essa questão ocuparia a primeira posição. Os jogadores desse app querem mesmo é batalhar com o coleguinha, e não com ginásios e reides. Montar seu time com estratégias, ataques, natures, IVs e EVS, tudo isso seria extraordinário de se ver, repetindo o que os jogos da franquia fazem atualmente. E claro, prêmios poderiam ser ganhos seguindo o histórico de participações, vitórias e derrotas. Mais do que isso, fazer um ranking mensal por região e torneios oficiais seria outra opção muito viável para competir mais dentro do que o jogo oferece. E essa sim é uma possibilidade próxima de acontecer em GO, os próprios chefes da Niantic alegaram isso. Portanto, mal posso esperar para lutar batalhas em PvP e em dupla com amigos, e até mesmo em um sistema online com estranhos.
Fonte das imagens: YouTube
~Murilo/Mud
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