Olá pessoal, como estão? Primeiramente, não sei se repararam, mas logo mais o blog faz 4 anos (sim, já), então mudamos um pouquinho o layout. Ficou mais bonitinho, vai. Enfim, chegou a vez da minha postagem para o mês de Maio. O plano inicial era um texto no estilo Top 6 sobre mães malvadas da ficção, mas por conta do meu tempo e de situações atípicas ao decorrer desse mês, acabei perdendo o prazo que era no Dia das Mães. Além disso, o meu roteiro para o texto previa uma pesquisa muito aprofundada de personagens que eu mesmo não conhecia, só para compôr a lista. Por isso, decidi mudar o tema, mas manter no formato, para não atrapalhar meu cronograma.
E coincidentemente, hoje é um dia excelente para postar algo que quero falar há tempos no blog, e ao conversar com o Gustavo, ele falou que eu devia publicar algo a respeito: o porquê de eu voltar a ver The 100 e não me arrepender. Vamos lá, minha história com The 100 é breve, mas conturbada. A série tinha duas temporadas quando ouvi citarem seu nome pela primeira vez. Após insistência de amigos, acabei me rendendo e assisti a primeira season. Na época, que foi quando liberaram na Netflix, eu maratonei a série em uma semana porque estava bem doente e não tinha nada para assistir. Talvez foi o sono que me consumiu em alguns momentos (influenciado pelo estado febril da ocasião), ou talvez tenha sido só a situação mesmo, mas o conteúdo em si não tinha me agradado tanto a ponto de eu decidir seguir uma segunda temporada.
Bem, refleti após a season finale e decidi: vou largar. Fiz isso com outras séries que não me arrependo, como Scorpion, por exemplo, pois achei que seria mais do mesmo. Até aí beleza. Meses depois, durante aquela época de correntes no Facebook onde falávamos de séries e coisa e tal, soltei que tinha largado o seriado. Dois grandes amigos meus falaram que foi besteira, que eu deveria prosseguir. Então repensei e prometi a mim mesmo: ah, quando sair a segunda temporada na Netflix eu dou a segunda chance. E logo, veio o resultado. Quando eu vi, já tinha devorado a segunda temporada e comecei a assistir (por meios não recomendáveis) a terceira, e logo estreou a quarta, e passei a acompanhar semanalmente.
Fato é que amanhã sai o último episódio da quarta temporada (por isso disse que esse post terá um timing mais oportuno do que o do dia das mães). E mal posso esperar para ver a conclusão de mais um enredo bem construído. Além da Netflix, a Warner está passando a série semanalmente também, para quem quiser acompanhar a quarta temporada. E se você, assim como eu, largou essa série no primeiro episódio ou na primeira temporada, senta aí e dá uma lida nos seis motivos para mudar de ideia:
6 - Não é mais uma série teen
A CW, emissora que exibe o seriado, tem a fama de produzir séries teens, como The Vampire Diaries, Gossip Girls e Smallville. E devo confessar, The 100 tem ao menos uma temporada e meia baseada em premissas adolescentes, como joguinhos de amor, cenas não-violentas por conta da censura, jovenzinhos chiliquentos, e por aí vai. Ainda mais que o foco da primeira temporada eram os 100 rebeldes que vieram do espaço pra causar na Terra. Mas isso muda quando a sobrevivência extrapola os limites da maturidade. Tem sangue sim, violência (moderada, mas tem), casal LGBT, e tanta coisa que antes, só imaginaria em Game of Thrones. Se a sua percepção foi de que era só mais uma série teen, você não errou pelo começo, mas melhora nesse ponto profundamente, principalmente a partir da temporada 3.
5 - Os efeitos melhoraram
Cansado de ver cervos mal feitos ou demônios carcomidos por conta do 3D pífio dos efeitos especiais? Bem, sabemos que com exceção de GoT, mais uma vez, dificilmente teremos algo a nível hollyoodiano nos seriados. Contudo, devo avisar que The 100 melhorou consideravelmente, em especial após a season 2 (não contem o episódio do míssil, ok?). É fogo, espaço, chuva ácida, névoa e tantas adversidades que fica difícil enumerar o bom trabalho que foi feito pela equipe do seriado. Por isso, não se engane, você não assistirá um Avatar, mas quebra bem o galho.
4 - Você disse, ação?
Uma das críticas mais ferrenhas que vejo a respeito de The Walking Dead é a falta de ação em todo episódio. Acho esse ponto negativo ao seriado, já que os personagens precisam desenvolver as tramas e os dramas, mas quando se assiste a uma série como The 100, posso dizer em sombra de dúvidas que dá para colocar ação em tudo sim, sem parecer enjoativo ou cliché. É guerra de um lado, Jogos Vorazes do outro, a natureza dizimando uma galera, inteligência artificial criando zumbis, luta pela sobrevivência... Todo episódio tem algo a temermos! Sempre um momento de suspense, de angústia, que seu personagem predileto pode enfrentar dificuldades para conseguir superar.Difícil é piscar durante essas cenas.
3 - Um universo em expansão
Talvez seja o ponto que mais me surpreendeu na série. The 100 limita-se no começo a dois povos: os skaikrus (galera do céu, todo mundo do time de protagonistas) e os grounders (habitantes da terra, aqueles mais violentos da primeira temporada). Achava que seria uma lutinha à toa entre esses povos. Mas a coisa foi além: há todo um sistema de política, liderança, negociação, persuasão, controle, tradição, cultura e respeito seguido pelos grounders, que são, inclusive, divididos em 12 clãs. E vemos nessa divisão a chave para conflitos que incluem até mesmo o povo do céu, que nada tinha a ver com a história. Sacrifícios são feitos em todos os clãs para que o número de vivos fique cada vez menor. E o universo dessa terra distópica é tamanho que daria para enriquecer em mais trocentas temporadas. O que mais nos aguarda nas próximas seasons?
2 - Enredos fechadinhos por temporada
Algo que me incomoda (e muito) em algumas séries é deixar trama alheia para a próxima temporada, não tendo um início, um meio e um fim prontos. The 100 segue a contramão e assume com responsabilidade que cada temporada é, por si só, feita para ter um ciclo de poucos episódios, com cliffhangers que nos levam ao próximo tema que só será explorado na temporada seguinte. A primeira foi sakikrus vs grounders, a segunda Mount Weather, a terceira Cidade de Luz e a quarta a chegada da Praimfaya. A quinta, apesar de confirmada, não deve seguir os passos da quarta, e iniciará um novo foco na vida dos sobreviventes. Ótimo para nós, que não teremos de esperar mais nove meses para ver o resultado.Eu citei É o Tchan?
1 - Personagens em constante desenvolvimento
Quem diria que aqueles adolescentes se tornariam adultos em tão pouco tempo? Octavia era a menina que morava escondida embaixo do colchão e se tornou uma guerreira e tanto. Bellamy era o líder rebelde, que aprendeu que os amigos vêm sim em primeiro lugar. Raven superou tantos desafios que aprendeu que o que realmente importa é viver, e nada mais. Monty perdeu tudo, menos a esperança. Murphy era o mais desacreditado e ranzinza, mas até ele descobriu que tudo vale a pena se tiver um amor por perto. E por fim, Clarke, que sempre fez de tudo (quando eu digo tudo, é tudo mesmo, em especial na metade da segunda temporada hein) para colocar seu povo como prioridade em relação às adversidades. Ver como cada um deles reage, além é claro dos adultos, dá aquele gostinho de quero mais que só uma boa série sabe fazer.
Fonte das imagens: YouTube
~Murilo/Mud
E coincidentemente, hoje é um dia excelente para postar algo que quero falar há tempos no blog, e ao conversar com o Gustavo, ele falou que eu devia publicar algo a respeito: o porquê de eu voltar a ver The 100 e não me arrepender. Vamos lá, minha história com The 100 é breve, mas conturbada. A série tinha duas temporadas quando ouvi citarem seu nome pela primeira vez. Após insistência de amigos, acabei me rendendo e assisti a primeira season. Na época, que foi quando liberaram na Netflix, eu maratonei a série em uma semana porque estava bem doente e não tinha nada para assistir. Talvez foi o sono que me consumiu em alguns momentos (influenciado pelo estado febril da ocasião), ou talvez tenha sido só a situação mesmo, mas o conteúdo em si não tinha me agradado tanto a ponto de eu decidir seguir uma segunda temporada.
Bem, refleti após a season finale e decidi: vou largar. Fiz isso com outras séries que não me arrependo, como Scorpion, por exemplo, pois achei que seria mais do mesmo. Até aí beleza. Meses depois, durante aquela época de correntes no Facebook onde falávamos de séries e coisa e tal, soltei que tinha largado o seriado. Dois grandes amigos meus falaram que foi besteira, que eu deveria prosseguir. Então repensei e prometi a mim mesmo: ah, quando sair a segunda temporada na Netflix eu dou a segunda chance. E logo, veio o resultado. Quando eu vi, já tinha devorado a segunda temporada e comecei a assistir (por meios não recomendáveis) a terceira, e logo estreou a quarta, e passei a acompanhar semanalmente.
Fato é que amanhã sai o último episódio da quarta temporada (por isso disse que esse post terá um timing mais oportuno do que o do dia das mães). E mal posso esperar para ver a conclusão de mais um enredo bem construído. Além da Netflix, a Warner está passando a série semanalmente também, para quem quiser acompanhar a quarta temporada. E se você, assim como eu, largou essa série no primeiro episódio ou na primeira temporada, senta aí e dá uma lida nos seis motivos para mudar de ideia:
6 - Não é mais uma série teen
A CW, emissora que exibe o seriado, tem a fama de produzir séries teens, como The Vampire Diaries, Gossip Girls e Smallville. E devo confessar, The 100 tem ao menos uma temporada e meia baseada em premissas adolescentes, como joguinhos de amor, cenas não-violentas por conta da censura, jovenzinhos chiliquentos, e por aí vai. Ainda mais que o foco da primeira temporada eram os 100 rebeldes que vieram do espaço pra causar na Terra. Mas isso muda quando a sobrevivência extrapola os limites da maturidade. Tem sangue sim, violência (moderada, mas tem), casal LGBT, e tanta coisa que antes, só imaginaria em Game of Thrones. Se a sua percepção foi de que era só mais uma série teen, você não errou pelo começo, mas melhora nesse ponto profundamente, principalmente a partir da temporada 3.
5 - Os efeitos melhoraram
Cansado de ver cervos mal feitos ou demônios carcomidos por conta do 3D pífio dos efeitos especiais? Bem, sabemos que com exceção de GoT, mais uma vez, dificilmente teremos algo a nível hollyoodiano nos seriados. Contudo, devo avisar que The 100 melhorou consideravelmente, em especial após a season 2 (não contem o episódio do míssil, ok?). É fogo, espaço, chuva ácida, névoa e tantas adversidades que fica difícil enumerar o bom trabalho que foi feito pela equipe do seriado. Por isso, não se engane, você não assistirá um Avatar, mas quebra bem o galho.
4 - Você disse, ação?
Uma das críticas mais ferrenhas que vejo a respeito de The Walking Dead é a falta de ação em todo episódio. Acho esse ponto negativo ao seriado, já que os personagens precisam desenvolver as tramas e os dramas, mas quando se assiste a uma série como The 100, posso dizer em sombra de dúvidas que dá para colocar ação em tudo sim, sem parecer enjoativo ou cliché. É guerra de um lado, Jogos Vorazes do outro, a natureza dizimando uma galera, inteligência artificial criando zumbis, luta pela sobrevivência... Todo episódio tem algo a temermos! Sempre um momento de suspense, de angústia, que seu personagem predileto pode enfrentar dificuldades para conseguir superar.Difícil é piscar durante essas cenas.
3 - Um universo em expansão
Talvez seja o ponto que mais me surpreendeu na série. The 100 limita-se no começo a dois povos: os skaikrus (galera do céu, todo mundo do time de protagonistas) e os grounders (habitantes da terra, aqueles mais violentos da primeira temporada). Achava que seria uma lutinha à toa entre esses povos. Mas a coisa foi além: há todo um sistema de política, liderança, negociação, persuasão, controle, tradição, cultura e respeito seguido pelos grounders, que são, inclusive, divididos em 12 clãs. E vemos nessa divisão a chave para conflitos que incluem até mesmo o povo do céu, que nada tinha a ver com a história. Sacrifícios são feitos em todos os clãs para que o número de vivos fique cada vez menor. E o universo dessa terra distópica é tamanho que daria para enriquecer em mais trocentas temporadas. O que mais nos aguarda nas próximas seasons?
2 - Enredos fechadinhos por temporada
Algo que me incomoda (e muito) em algumas séries é deixar trama alheia para a próxima temporada, não tendo um início, um meio e um fim prontos. The 100 segue a contramão e assume com responsabilidade que cada temporada é, por si só, feita para ter um ciclo de poucos episódios, com cliffhangers que nos levam ao próximo tema que só será explorado na temporada seguinte. A primeira foi sakikrus vs grounders, a segunda Mount Weather, a terceira Cidade de Luz e a quarta a chegada da Praimfaya. A quinta, apesar de confirmada, não deve seguir os passos da quarta, e iniciará um novo foco na vida dos sobreviventes. Ótimo para nós, que não teremos de esperar mais nove meses para ver o resultado.
1 - Personagens em constante desenvolvimento
Quem diria que aqueles adolescentes se tornariam adultos em tão pouco tempo? Octavia era a menina que morava escondida embaixo do colchão e se tornou uma guerreira e tanto. Bellamy era o líder rebelde, que aprendeu que os amigos vêm sim em primeiro lugar. Raven superou tantos desafios que aprendeu que o que realmente importa é viver, e nada mais. Monty perdeu tudo, menos a esperança. Murphy era o mais desacreditado e ranzinza, mas até ele descobriu que tudo vale a pena se tiver um amor por perto. E por fim, Clarke, que sempre fez de tudo (quando eu digo tudo, é tudo mesmo, em especial na metade da segunda temporada hein) para colocar seu povo como prioridade em relação às adversidades. Ver como cada um deles reage, além é claro dos adultos, dá aquele gostinho de quero mais que só uma boa série sabe fazer.
Fonte das imagens: YouTube
~Murilo/Mud
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