Eu pensei primeiramente em um TOP 10, mas não vai rolar, pois foi um ano com excelentes álbuns.
Por exemplo, alguns muito bons, mas que não entraram na lista foram os álbuns do: Neil Young, Paul Simon, Weezer, Bon Iver, Cyndi Lauper, Birdy, Mudcrutch, Teenage Fanclub, Francisco el Hombre, Mahmundi, The Outs, Panic!, Lady Gaga, Bob Weir, Mac Miller, Owen, O Terno, Jake Bugg, The Last Shadow Puppets, Drake e muito mais!
Então, vamos parar com a enrolação e descobrir quais foram.
Com praticamente um álbum lançado a cada ano, Woods lançaram em 2016 o belíssimo City Sun Eater in the River of Light.
Com vários instrumentos sendo tocados ao longo do LP, o grupo tem como algumas das principais músicas Morning Light, Politics of Free e Hollow Home.
Apesar de todos esses anos, eles nunca mudarem seu som drasticamente, sempre apostarem na mistura folk-indie-rock, acho a dupla Jeremy Earl e Jarvis Taveniere super talentosos.
E se você ouve e gosta de bandas como Wilco, Ducktails, Ryan Adams.. certamente gostará desse disco.
Simples e preciso. Ouça pela manhã.
Depois de um grande sucesso com seu primeiro trabalho, The Lumineers lançaram em abril deste ano, seu segundo aguardado álbum, Cleopatra.
É verdade que muitos artistas acabam se perdendo com o segundo disco, mas esse não foi o caso dessa banda tão adorada pelo público indie/folk. Com a mesma ótima fórmula do primeiro LP, o grupo continua apostando em melodias simples, com um tom acústico e um ar romântico e melancólico em todas as suas 14 faixas. Sendo assim, podemos dizer que é uma parte 2, só que ainda melhor, do primeiro álbum.
A única diferença do disco anterior para este, é o baixista, Byron Isaacs entrou no lugar de Bem Wahamaki.
Já os tambores, piano, guitarra e os belos vocais do vocalista Wesley Schultz, continuam sendo grandes destaques do conjunto.
É um excelente disco para ouvir durante uma viagem ou no final da tarde. Algumas músicas que destaco são Ophelia, Sleep On the Floor, Cleopatra, Gale Song e In the Light.
Um álbum que pouco ouvi falar, mas é sem dúvida, um dos melhores nacionais e do ano inteiro.
É um ótimo trabalho do vocalista André Vinco, do baixista Leonardo Rodrigues, do guitarrista Otávio Oliveira e do baterista Arthur Balista.
Um disco como eles mesmos dizem, bem diferente do primeiro, onde este foi muito bem mais produzido.
Indo de calmo ao intenso nos poucos mais de 30 minutos, a banda conseguiu criar ótimas letras, na qual acabam falando sobre a vida em si.
Ouça bem alto em qualquer hora do dia.
Se você gosta de Kendrick Lamar, Chance the Rapper, Vince Staple.. você tem a obrigação de ouvir este álbum do californiano de 30 anos.
Depois de ter tido um bom álbum de estreia, vemos que com Malibu o cara veio pra ficar mesmo.
Já com a ótima The Bird na abertura, ele mostra a ótima mistura de jazz e hip-hop que consegue transmitir.
Com ótimos vocais de apoio (isso teve influência por frequentar a igreja quando criança), bateria, saxofone, piano e sua voz com uma leve rouquidão, .Paak consegue mostrar toda a sua versatilidade ao longo das dezesseis faixas.
O californiano ainda rima, compõe e toca bateria muito bem, o que o torna como um dos grandes nomes do R&B e hip-hop atualmente.
Parking Lot, Celebrate e The Dreamer são canções brilhantes.
Um Kings of Leon que me lembrou do som de bandas como The Cars, Boston, Pretenders.
A banda que teve uma grande queda de discos vendidos depois do grande sucesso do álbum de 2008, Only By The Night, chega a seu novo trabalho trabalhando com o produtor, Markus Dravs, conhecido por já ter trabalhado com Coldplay, Mumford & Sons e Arcade Fire.
Com Dravs, o já conhecido country, rock alternativo, teve um acréscimo de indie e uma pegada leve de punk.
Sobre as canções, vejo Waste a Moment, Reverend e Find Me com um grande potencial ao vivo, já outras, como Around the World, lembrando o começo da carreira.
As baladas dos caipiras de Nashville também são sensacionais, onde a dobradinha Muchacho + Conversation Piece e Walls acabam agradando pessoas de todos os gostos.
O trabalho ainda conta com uma ótima mescla entre bateria, piano, guitarra e baixo, fazendo-se assim, ser possível pular, dançar e ficar na bad entre os 42 minutos de disco.
Um álbum que tem alguma das melhores músicas já gravadas pelo grupo e sem dúvida um dos melhores já feitos pela banda.
Mais ou menos um ano do excelente Beauty Behind The Madness, The Weeknd prova com Starboy que é um dos melhores artistas da atualidade.
O álbum em muitos momentos parece ser uma continuação do LP do ano passado, onde na qual, continua falando de amor, sexo, amigos, drogas e dinheiro misturando pop com R&B.
O canadense também prova que tem uma das vozes mais únicas da música atual, onde mais uma vez, seus agudos se destacam dos trabalhos de outros artistas.
O cara que é uma das principais atrações do Lollapalooza do ano que vem (estarei lá), ainda conta com grandes participações entre as 18 faixas do disco. Começa e termina colaborando com Daft Punk (duas excelentes músicas), passa por Lana Del Rey, Kendrick Lamar, Future..
Só não é melhor, pois tem algumas músicas apenas para encher linguiça.
Depois de um tempo sumidos, Radiohead chegou há esse ano com um dos melhores álbuns do ano. Depois de terem saído das redes sociais por alguns dias, o quinteto liderado por Thom Yorke, está (e merecidamente) em praticamente todas as listas do ano.
Apesar de várias faixas já terem sido apresentadas ao vivo ou divulgadas anteriormente, é um LP que não deixa de ser profundo, tenso e emocionante.
A voz de Yorke está incrível, onde ele realmente consegue transmitir os sentimentos passados pelas músicas. O guitarrista Johnny Greenwood que está sendo destacado por ser um grande compositor erudito, também merece ser ressaltado, onde fez um excelente trabalho de cordas.
Aqui ainda temos mais um caso de álbum lançado depois de um término, onde Yorke recentemente terminou um relacionamento de 23 anos, ou seja, é normal você ver no decorrer do LP Yorke sofrendo de verdade e cantando sobre perdas, tempo, identidade e amor verdadeiro.
Combinando baterias eletrônicas com instrumentos acústicos, é um ótimo trabalho para ouvir naqueles dias nublados.
Esse álbum do grupo sueco foi uma das coisas mais legais que ouvi esse ano. Lembra muito música indiana, africana, americana, brasileira, além de ser um ótimo álbum para meditação.
Os caras usam e abusam da psicodelia, inúmeros instrumentos que lembram os anos 60 e acaba tendo uma vibe Janis Joplin, uma vibe Woodstock, sabe? (não falo em questão de sonoridade).
Eles que sempre usam fantasias e máscaras, veja a capa do álbum, por exemplo, gostam de experimentar. É uma grande viagem, sem dúvida. E dessa forma, não é pra qualquer um, recomendo para quem gosta de ouvir coisas que não se ouve todo dia, que gosta de vários instrumentos tocados em uma música só.
Juro, você tem que ouvir várias vezes para pegar todos os inúmeros detalhes.
Praticamente em todas as listas dos melhores do ano, aqui não foi diferente.
Sério, não conhecia nenhuma canção das duas (pelo menos eu acho) e meu, que vacilo! Com um pop rock bem legal, as duas realmente detonam em suas canções.
As gêmeas que estarão no Lolla (estarei lá), já tem várioooos álbuns lançados, o que acaba sendo ótimo se você gostar desse trabalho aqui e quiser conhecer um pouco mais sobre elas.
Este oitavo álbum das irmãs é bem sexy, com canções abordando medo, desilusões e relacionamentos, de uma forma dançante e com batidas que grudam facilmente na cabeça em 31 minutos.
O álbum também consegue dar uma acalmada nas canções agitadas, com as ótimas White Knuckles e 100X.
Um baita álbum de pop das canadenses. Ah, quando disserem que pop é chato e sempre a mesma coisa, mostra esse álbum aqui, fechou?
Com guitarras e baterias pesadas, The Baggios chega com um excelente terceiro disco de estúdio.
Desde o lançamento do primeiro álbum, na década passada, a banda ao lado do O Terno, é uma das bandas com grande sucesso de crítica.
Abordando temas como perdas, atitudes, é um álbum repleto de energia e com letras bem reflexivas.
Algumas músicas ainda são certamente algumas das melhores do ano. Estigma, Saruê e a melancólica Soledad, por exemplo, contam com ótimos arranjos.
Além disso, o trabalho conta com grandes participações de ótimos artistas nacionais, Jorge Du Peixe, Emmily Barreto.. fora a influência de bandas como Led Zeppelin, Cream e o blues do gênio Muddy Waters.
Sem dúvida, o trabalho dos alagoanos é perfeito do inicio ao fim.
A melhor e maior banda de todas!
Deve ser o sonho de qualquer artista/banda chegar aonde eles chegaram. Falo em questões de vendas, sucesso e tempo de banda (mais de 50 anos, cara). Logicamente que já ficaram sem se falar por um tempo, algumas brigas ocorreram desde a formação, mas 2016, mostra que os Stones estão muito bem e unidos!
Para comprovar isso, as lendas conseguiram fazer um ótimo álbum de blues em apenas três dias.
Não é de se assustar que gravaram essas doze canções tão rapidamente, já que eles que são muitos fãs desse gênero e começaram lá com Ian Stewart e Brian Jones sendo uma banda de cover de blues.
Sim, é um álbum de covers de blues, mas sério, é Rolling Stones total! Parece que essas canções sempre foram deles e não de Buddy Johnson, Willie Dixon, Jimmy Reed, Little Johnny Taylor e etc.
Mick Jagger está incrível, tanto na gaita, comprovando que é um dos melhores gaitistas do planeta e na sua voz, que sempre foi algo que sempre soube cuidar. Ronnie e Keith estão impecáveis! Tocando riffs, solos melhores que o outro. Certamente se divertiram bastante em quanto gravavam. Charlie? Sem palavras. Mesmo no inicio da carreira tendo uma certa dificuldade, o baterista de jazz mostra que sabe tocar blues como ninguém. O baixo de Darryl Jones também marca presença. Fora a colaboração de Eric Clapton em duas canções, Everybody Knows About My Good Thing e I Cant Quit You Baby.
Vai lá, pode ouvir sem arrependimentos.
PS: Agradeço todos os dias por já ter visto essa banda ao vivo.
Não tem como não reconhecer, é a maior artista dos últimos anos.
Neste álbum, ela se diverte mesclando gêneros como o já conhecido pop e R&B, com reggae, gospel, jazz, country e rock.
Beyoncé ainda misturou música e vídeo, lançando Lemonade como um especial/documentário exibido pela HBO.
Discutindo entre as doze faixas temas como liberdade, Black lives matters, sua relação com Jay-Z, suas raízes do Texas, família, é um álbum extremamente versátil que consegue atrair pessoas de todos os cantos.
O disco ainda traz grandes colaborações, Diplo, Ezra Koenig, The Weeknd, Kendrick Lamar, James Blake, Jack White são só alguns nomes.
Com tantas músicas boas, fica difícil decidir a melhor, mas All Night, Daddy Lessons, Sandcastles e Formation merecem ser ouvidas várias e várias vezes.
É sem dúvida, um álbum perfeito, de uma pessoa ousada, confiante e principalmente, grandiosa.
Muitos podem discordar com 100% do que ele diz, mas é fato, temos que reconhecer, o cara tem um talento extraordinário.
The Life of Pablo prova isso. O álbum que também foi cercado de polêmicas é sucesso de crítica e de público.
Com produtores e convidados de primeira linha, o disco conta com letras bem reflexivas, onde sem papas na língua, critica ou alfineta indiretamente vários artistas, mídia, acontecimentos do dia-a-dia. Kanye ainda consegue fazer ser um álbum bem pessoal, onde fala de sua família, sua relação com Deus, conquistas e sua filha.
O artista que também faz uma ótima mistura de hip-hop com gospel, ainda conta com algumas batidas e sintetizadores excepcionais.
Só não é perfeito, pois contém o mesmo problema do trabalho do The Weeknd, algumas músicas são apenas para encher linguiça mesmo.
Por fim, é um LP para não deixar você tranquilo/parado, seja dançando, atordoado, pulando ou se sentindo ameaçado.
Não basta eles terem lançado um álbum depois de tantos anos (vinte para ser exato), os caras ainda fizeram questão de estar nessa lista aqui.
É uma mistura do que já conhecemos da banda, com os tempos atuais.
Mas não foram apenas Michael Nesmith, Peter Tork e Micky Dolenz que compuseram todas as canções. A animada She Makes Me Laugh foi composta por Rivers Cuomo do Weezer, fora Noel Gallagher, Paul Weller, Ben Gibbard que também contribuíram em algumas das 15 faixas.
As canções que mais me atraíram foram as brilhantes e melancólicas Me & Magdalena e I Know What I Know. Sério, Nesmith e Dolenz estão de arrepiar nessas duas.
Calma, Peter Tork também! Quanto mais velho, melhor! Os três fazem um trabalho brilhante nos vocais, guitarras, piano, violão, banjo e bateria.
David Jones, falecido em 2012, também é lembrado durante o álbum, a pegajosa Love to Love é especialmente para ele.
Ouça também Gotta Give It Time!, o que os caras fazem no final.. Nem aparentam ter a idade que tem.
Uma das melhores e maiores bandas! Não tenho dúvida que é uma das obras-primas do ano.
Seko Bass, Filipe Cartaxo, Russo Passapusso e Roberto Barreto.. BaianaSystem.
Lançado em abril, o álbum é uma mistureba (num sentido muito bom) de reggae, axé, pagode, samba, rap, eletrônica, música indiana e africana em 42 minutos.
Este que é o segundo álbum do grupo, é um LP super dançante, com uma visão crítica sobre a atual situação do país, onde criticam bastante a diferença das classes sociais. Isso você comprova em canções como Jah Jah Revolta pt.2, Bala na Agulha e Lucro: Descomprimido.
Acredito que as minhas prediletas sejam Playsom, dançante, cheia de instrumentos e gêneros musicais combinados em 3:58 e Dia da Caça, onde o instrumental do final lembra bastante algumas canções do Criolo.
Confirmados no Lolla do ano que vem (estarei lá), conseguiram lançar um dos melhores álbuns nacionais dos últimos anos.
Como sempre o funk e rock estão bem presentes no álbum e juntos com algumas pitadas de indie, eletrônico, jazz e pop, The Getaway chega a ser um dos melhores da discografia inteira do conjunto.
Uma coisa que este álbum também serviu foi para consolidar Josh na banda. Diferente do álbum passado, ele está bem mais seguro e consegue deixar sua marca em algumas faixas.
Difícil dizer quais foram as minhas prediletas, mas acho que Sick Love, que inclusive, conta com a presença de Sir Elton John venceu essa. The Longest Wave e Go Robot são outras que destaco. Na primeira, Kieds brilha nos vocais e a segunda, é impossível não pular/dançar.
Este parágrafo aqui é só para falar do Chad Smith. Todos estão ótimos no LP, Flea detona em Dark Necessities, certo? Mas ele.. toca bateria como ninguém! Virei mais fã ainda!
As músicas novas também estão sendo muito bem utilizadas ao vivo, sério, procura no youtube.
Certamente bem melhor que o anterior e um dos mais acertados da carreira do grupo.
Uma grande mescla de vocais de apoio, colaborações, produtores e instrumentos marca Coloring Book, nova mixtape do Chance The Rapper.
Depois do bem-sucedido Acid Rap, lançado em 2013 e do projeto colaborativo Surf, lançado ano passado, em colaboração com o Donnie Trumpet & The Social Experiment, muitos esperavam um terceiro grande trabalho do cara, e olha, ele veio.
Só para você ter uma ideia, Lil Wayne, Ty Dolla $ign, Justin Bieber, Anderson .Paak, Kanye West, 2 Chainz foram só alguns dos artistas que colaboraram com esse novo álbum do rapper vindo de Chicago.
O rapper canta/rima sobre religião (Deus está bem presente neste seu trabalho), política, paixões, amigos, conquistas, festas e etc.
Passando por gêneros como hip-hop, rap, jazz e gospel, a mixtape ainda conta em algumas canções com um ótimo coral gospel, trompetes e auto-tune.
O cara é único e merece todo esse sucesso que está tendo.
Formada pelo guitarrista Max Kakacek e o baterista Julian Ehrlich, temos uma das bandas que lançaram um dos álbuns mais completos deste ano.
Podemos dizer que é um álbum simples, pela capa você já deduz isso, com versos indo de muitos felizes a muitos tristes, com corações partidos e declarações de amor, mas é um disco que conta com vocais únicos e uma aula de como tocar instrumento.
Whitney ainda faz uma excelente mistura bem indie, rock, alternativo, folk, pop, country que acaba lembrando artistas como Fleet Foxes, Fleetwood Mac e George Harrison.
Difícil dizer uma predileta, mas acho que acabo ficando entre No Woman, Golden Days, No Matter Where We Go e Red Moon (Ouça elas com o fone de ouvido).
Olha, este só foi o primeiro álbum dos caras, tomara que os outros sejam ainda melhores.
Minha banda, cara! Sem dúvida meu álbum preferido do ano! (veja, meu preferido, ainda teve um melhor).
Não conheci uma pessoa que se arrependeu de ter ouvido essa obra-prima. Só não conseguiram aprender/decorar/pronunciar esse título gigantesco haha!
Depois de terem “desaparecido” por alguns dias no final do ano passado, onde houve muitos fãs falando que a banda havia acabado, tudo não se passou de uma baita jogada de marketing para promover este segundo trabalho.
O álbum é certamente uma viagem de 1h14min, onde nas 17 faixas, que nem sempre tem muito haver com a outra, eles acabam misturando vários estilos, indie, alternativo, eletrônico, pop (dos anos 80, principalmente), rock, funk, R&B, psicodélico, além de vários instrumentos e vocais de apoio.
O álbum como eles deixaram bem claro, foi bastante influenciado por artistas como David Bowie, INXS, Duran Duran, Prince, entre muitos artistas do cenário dos anos 80. (Vamos agradecer a mãe do Matty por isso, ok?) Veja o exemplo do primeiro single, olha como Love Me lembra Changes, do Bowie.
Matty está com a voz perfeita, qualquer uma das canções sua voz se encaixa perfeitamente. Sem dúvida uma das melhores vozes dessa geração. George está mais que brilhante na bateria, amo o começo de She´s American. É brincadeira como Ross toca baixo! A mistura do baixo + piano em A Change of Heart é um dos pontos mais altos do álbum. Adam destruindo com um solo melhor que outro na guitarra, em The Sound ele está perfeito. PS: Mesmo não fazendo parte oficialmente da banda, vamos destacar o saxofone do John também, certo?
As canções também são super pessoais, onde falam sobre sonhos, drogas, decepções amorosas, perdas, insegurança, mudanças proporcionadas pela fama, a avó falecida de Matty e sua mãe depressiva.
Por exemplo, alguns muito bons, mas que não entraram na lista foram os álbuns do: Neil Young, Paul Simon, Weezer, Bon Iver, Cyndi Lauper, Birdy, Mudcrutch, Teenage Fanclub, Francisco el Hombre, Mahmundi, The Outs, Panic!, Lady Gaga, Bob Weir, Mac Miller, Owen, O Terno, Jake Bugg, The Last Shadow Puppets, Drake e muito mais!
Então, vamos parar com a enrolação e descobrir quais foram.
#20
– Woods, City Sun Eater in the River of Light
Fonte: http://floodmagazine.com
Com vários instrumentos sendo tocados ao longo do LP, o grupo tem como algumas das principais músicas Morning Light, Politics of Free e Hollow Home.
Apesar de todos esses anos, eles nunca mudarem seu som drasticamente, sempre apostarem na mistura folk-indie-rock, acho a dupla Jeremy Earl e Jarvis Taveniere super talentosos.
E se você ouve e gosta de bandas como Wilco, Ducktails, Ryan Adams.. certamente gostará desse disco.
Simples e preciso. Ouça pela manhã.
#19
– The Lumineers, Cleopatra
Fonte: https://www.amazon.com
É verdade que muitos artistas acabam se perdendo com o segundo disco, mas esse não foi o caso dessa banda tão adorada pelo público indie/folk. Com a mesma ótima fórmula do primeiro LP, o grupo continua apostando em melodias simples, com um tom acústico e um ar romântico e melancólico em todas as suas 14 faixas. Sendo assim, podemos dizer que é uma parte 2, só que ainda melhor, do primeiro álbum.
A única diferença do disco anterior para este, é o baixista, Byron Isaacs entrou no lugar de Bem Wahamaki.
Já os tambores, piano, guitarra e os belos vocais do vocalista Wesley Schultz, continuam sendo grandes destaques do conjunto.
É um excelente disco para ouvir durante uma viagem ou no final da tarde. Algumas músicas que destaco são Ophelia, Sleep On the Floor, Cleopatra, Gale Song e In the Light.
#18 – Ceano, Índice
Fonte: http://fritzmolotov.com.br
É um ótimo trabalho do vocalista André Vinco, do baixista Leonardo Rodrigues, do guitarrista Otávio Oliveira e do baterista Arthur Balista.
Um disco como eles mesmos dizem, bem diferente do primeiro, onde este foi muito bem mais produzido.
Indo de calmo ao intenso nos poucos mais de 30 minutos, a banda conseguiu criar ótimas letras, na qual acabam falando sobre a vida em si.
Ouça bem alto em qualquer hora do dia.
#17
– Anderson .Paak, Malibu
Fonte: http://www.thecouchsessions.com
Depois de ter tido um bom álbum de estreia, vemos que com Malibu o cara veio pra ficar mesmo.
Já com a ótima The Bird na abertura, ele mostra a ótima mistura de jazz e hip-hop que consegue transmitir.
Com ótimos vocais de apoio (isso teve influência por frequentar a igreja quando criança), bateria, saxofone, piano e sua voz com uma leve rouquidão, .Paak consegue mostrar toda a sua versatilidade ao longo das dezesseis faixas.
O californiano ainda rima, compõe e toca bateria muito bem, o que o torna como um dos grandes nomes do R&B e hip-hop atualmente.
Parking Lot, Celebrate e The Dreamer são canções brilhantes.
#16 – Kings of Leon, Walls
Fonte: http://modern-vinyl.com
A banda que teve uma grande queda de discos vendidos depois do grande sucesso do álbum de 2008, Only By The Night, chega a seu novo trabalho trabalhando com o produtor, Markus Dravs, conhecido por já ter trabalhado com Coldplay, Mumford & Sons e Arcade Fire.
Com Dravs, o já conhecido country, rock alternativo, teve um acréscimo de indie e uma pegada leve de punk.
Sobre as canções, vejo Waste a Moment, Reverend e Find Me com um grande potencial ao vivo, já outras, como Around the World, lembrando o começo da carreira.
As baladas dos caipiras de Nashville também são sensacionais, onde a dobradinha Muchacho + Conversation Piece e Walls acabam agradando pessoas de todos os gostos.
O trabalho ainda conta com uma ótima mescla entre bateria, piano, guitarra e baixo, fazendo-se assim, ser possível pular, dançar e ficar na bad entre os 42 minutos de disco.
Um álbum que tem alguma das melhores músicas já gravadas pelo grupo e sem dúvida um dos melhores já feitos pela banda.
#15 – The Weeknd, Starboy
Fonte: https://omelete.uol.com.br
O álbum em muitos momentos parece ser uma continuação do LP do ano passado, onde na qual, continua falando de amor, sexo, amigos, drogas e dinheiro misturando pop com R&B.
O canadense também prova que tem uma das vozes mais únicas da música atual, onde mais uma vez, seus agudos se destacam dos trabalhos de outros artistas.
O cara que é uma das principais atrações do Lollapalooza do ano que vem (estarei lá), ainda conta com grandes participações entre as 18 faixas do disco. Começa e termina colaborando com Daft Punk (duas excelentes músicas), passa por Lana Del Rey, Kendrick Lamar, Future..
Só não é melhor, pois tem algumas músicas apenas para encher linguiça.
#14 – Radiohead, A Moon Shaped Pool
Fonte: https://www.residentadvisor.net
Apesar de várias faixas já terem sido apresentadas ao vivo ou divulgadas anteriormente, é um LP que não deixa de ser profundo, tenso e emocionante.
A voz de Yorke está incrível, onde ele realmente consegue transmitir os sentimentos passados pelas músicas. O guitarrista Johnny Greenwood que está sendo destacado por ser um grande compositor erudito, também merece ser ressaltado, onde fez um excelente trabalho de cordas.
Aqui ainda temos mais um caso de álbum lançado depois de um término, onde Yorke recentemente terminou um relacionamento de 23 anos, ou seja, é normal você ver no decorrer do LP Yorke sofrendo de verdade e cantando sobre perdas, tempo, identidade e amor verdadeiro.
Combinando baterias eletrônicas com instrumentos acústicos, é um ótimo trabalho para ouvir naqueles dias nublados.
#13 – Goat, Requiem
Fonte: http://losslessbest.info
Os caras usam e abusam da psicodelia, inúmeros instrumentos que lembram os anos 60 e acaba tendo uma vibe Janis Joplin, uma vibe Woodstock, sabe? (não falo em questão de sonoridade).
Eles que sempre usam fantasias e máscaras, veja a capa do álbum, por exemplo, gostam de experimentar. É uma grande viagem, sem dúvida. E dessa forma, não é pra qualquer um, recomendo para quem gosta de ouvir coisas que não se ouve todo dia, que gosta de vários instrumentos tocados em uma música só.
Juro, você tem que ouvir várias vezes para pegar todos os inúmeros detalhes.
#12 - Tegan and Sara, Love You to Death
Fonte: http://static.stereogum.com
Sério, não conhecia nenhuma canção das duas (pelo menos eu acho) e meu, que vacilo! Com um pop rock bem legal, as duas realmente detonam em suas canções.
As gêmeas que estarão no Lolla (estarei lá), já tem várioooos álbuns lançados, o que acaba sendo ótimo se você gostar desse trabalho aqui e quiser conhecer um pouco mais sobre elas.
Este oitavo álbum das irmãs é bem sexy, com canções abordando medo, desilusões e relacionamentos, de uma forma dançante e com batidas que grudam facilmente na cabeça em 31 minutos.
O álbum também consegue dar uma acalmada nas canções agitadas, com as ótimas White Knuckles e 100X.
Um baita álbum de pop das canadenses. Ah, quando disserem que pop é chato e sempre a mesma coisa, mostra esse álbum aqui, fechou?
#11 – The Baggios, Brutown
Fonte: http://www.musicontherun.net
Desde o lançamento do primeiro álbum, na década passada, a banda ao lado do O Terno, é uma das bandas com grande sucesso de crítica.
Abordando temas como perdas, atitudes, é um álbum repleto de energia e com letras bem reflexivas.
Algumas músicas ainda são certamente algumas das melhores do ano. Estigma, Saruê e a melancólica Soledad, por exemplo, contam com ótimos arranjos.
Além disso, o trabalho conta com grandes participações de ótimos artistas nacionais, Jorge Du Peixe, Emmily Barreto.. fora a influência de bandas como Led Zeppelin, Cream e o blues do gênio Muddy Waters.
Sem dúvida, o trabalho dos alagoanos é perfeito do inicio ao fim.
#10 – The Rolling Stones, Blue & Lonesome
Fonte: http://rockerparis.blogspot.com.br
Deve ser o sonho de qualquer artista/banda chegar aonde eles chegaram. Falo em questões de vendas, sucesso e tempo de banda (mais de 50 anos, cara). Logicamente que já ficaram sem se falar por um tempo, algumas brigas ocorreram desde a formação, mas 2016, mostra que os Stones estão muito bem e unidos!
Para comprovar isso, as lendas conseguiram fazer um ótimo álbum de blues em apenas três dias.
Não é de se assustar que gravaram essas doze canções tão rapidamente, já que eles que são muitos fãs desse gênero e começaram lá com Ian Stewart e Brian Jones sendo uma banda de cover de blues.
Sim, é um álbum de covers de blues, mas sério, é Rolling Stones total! Parece que essas canções sempre foram deles e não de Buddy Johnson, Willie Dixon, Jimmy Reed, Little Johnny Taylor e etc.
Mick Jagger está incrível, tanto na gaita, comprovando que é um dos melhores gaitistas do planeta e na sua voz, que sempre foi algo que sempre soube cuidar. Ronnie e Keith estão impecáveis! Tocando riffs, solos melhores que o outro. Certamente se divertiram bastante em quanto gravavam. Charlie? Sem palavras. Mesmo no inicio da carreira tendo uma certa dificuldade, o baterista de jazz mostra que sabe tocar blues como ninguém. O baixo de Darryl Jones também marca presença. Fora a colaboração de Eric Clapton em duas canções, Everybody Knows About My Good Thing e I Cant Quit You Baby.
Vai lá, pode ouvir sem arrependimentos.
PS: Agradeço todos os dias por já ter visto essa banda ao vivo.
#9
– Beyoncé, Lemonade
Fonte: http://todateen.com.br
Neste álbum, ela se diverte mesclando gêneros como o já conhecido pop e R&B, com reggae, gospel, jazz, country e rock.
Beyoncé ainda misturou música e vídeo, lançando Lemonade como um especial/documentário exibido pela HBO.
Discutindo entre as doze faixas temas como liberdade, Black lives matters, sua relação com Jay-Z, suas raízes do Texas, família, é um álbum extremamente versátil que consegue atrair pessoas de todos os cantos.
O disco ainda traz grandes colaborações, Diplo, Ezra Koenig, The Weeknd, Kendrick Lamar, James Blake, Jack White são só alguns nomes.
Com tantas músicas boas, fica difícil decidir a melhor, mas All Night, Daddy Lessons, Sandcastles e Formation merecem ser ouvidas várias e várias vezes.
É sem dúvida, um álbum perfeito, de uma pessoa ousada, confiante e principalmente, grandiosa.
#8 – Kanye West, The Life of
Pablo
Fonte: https://espalhafactos.com
The Life of Pablo prova isso. O álbum que também foi cercado de polêmicas é sucesso de crítica e de público.
Com produtores e convidados de primeira linha, o disco conta com letras bem reflexivas, onde sem papas na língua, critica ou alfineta indiretamente vários artistas, mídia, acontecimentos do dia-a-dia. Kanye ainda consegue fazer ser um álbum bem pessoal, onde fala de sua família, sua relação com Deus, conquistas e sua filha.
O artista que também faz uma ótima mistura de hip-hop com gospel, ainda conta com algumas batidas e sintetizadores excepcionais.
Só não é perfeito, pois contém o mesmo problema do trabalho do The Weeknd, algumas músicas são apenas para encher linguiça mesmo.
Por fim, é um LP para não deixar você tranquilo/parado, seja dançando, atordoado, pulando ou se sentindo ameaçado.
#7 – The Monkees, Good
Times!
Fonte: http://www.independent.co.uk
É uma mistura do que já conhecemos da banda, com os tempos atuais.
Mas não foram apenas Michael Nesmith, Peter Tork e Micky Dolenz que compuseram todas as canções. A animada She Makes Me Laugh foi composta por Rivers Cuomo do Weezer, fora Noel Gallagher, Paul Weller, Ben Gibbard que também contribuíram em algumas das 15 faixas.
As canções que mais me atraíram foram as brilhantes e melancólicas Me & Magdalena e I Know What I Know. Sério, Nesmith e Dolenz estão de arrepiar nessas duas.
Calma, Peter Tork também! Quanto mais velho, melhor! Os três fazem um trabalho brilhante nos vocais, guitarras, piano, violão, banjo e bateria.
David Jones, falecido em 2012, também é lembrado durante o álbum, a pegajosa Love to Love é especialmente para ele.
Ouça também Gotta Give It Time!, o que os caras fazem no final.. Nem aparentam ter a idade que tem.
Uma das melhores e maiores bandas! Não tenho dúvida que é uma das obras-primas do ano.
#6 – BaianaSystem, Duas Cidades
Fonte: http://rollingstone.uol.com.br
Lançado em abril, o álbum é uma mistureba (num sentido muito bom) de reggae, axé, pagode, samba, rap, eletrônica, música indiana e africana em 42 minutos.
Este que é o segundo álbum do grupo, é um LP super dançante, com uma visão crítica sobre a atual situação do país, onde criticam bastante a diferença das classes sociais. Isso você comprova em canções como Jah Jah Revolta pt.2, Bala na Agulha e Lucro: Descomprimido.
Acredito que as minhas prediletas sejam Playsom, dançante, cheia de instrumentos e gêneros musicais combinados em 3:58 e Dia da Caça, onde o instrumental do final lembra bastante algumas canções do Criolo.
Confirmados no Lolla do ano que vem (estarei lá), conseguiram lançar um dos melhores álbuns nacionais dos últimos anos.
#5 – Red Hot Chili Peppers, The Getaway
Fonte: http://tudoparahomens.com.br
Uma coisa que este álbum também serviu foi para consolidar Josh na banda. Diferente do álbum passado, ele está bem mais seguro e consegue deixar sua marca em algumas faixas.
Difícil dizer quais foram as minhas prediletas, mas acho que Sick Love, que inclusive, conta com a presença de Sir Elton John venceu essa. The Longest Wave e Go Robot são outras que destaco. Na primeira, Kieds brilha nos vocais e a segunda, é impossível não pular/dançar.
Este parágrafo aqui é só para falar do Chad Smith. Todos estão ótimos no LP, Flea detona em Dark Necessities, certo? Mas ele.. toca bateria como ninguém! Virei mais fã ainda!
As músicas novas também estão sendo muito bem utilizadas ao vivo, sério, procura no youtube.
Certamente bem melhor que o anterior e um dos mais acertados da carreira do grupo.
#4 – Chance The Rapper, Coloring Book
Fonte: http://pitchfork.com
Depois do bem-sucedido Acid Rap, lançado em 2013 e do projeto colaborativo Surf, lançado ano passado, em colaboração com o Donnie Trumpet & The Social Experiment, muitos esperavam um terceiro grande trabalho do cara, e olha, ele veio.
Só para você ter uma ideia, Lil Wayne, Ty Dolla $ign, Justin Bieber, Anderson .Paak, Kanye West, 2 Chainz foram só alguns dos artistas que colaboraram com esse novo álbum do rapper vindo de Chicago.
O rapper canta/rima sobre religião (Deus está bem presente neste seu trabalho), política, paixões, amigos, conquistas, festas e etc.
Passando por gêneros como hip-hop, rap, jazz e gospel, a mixtape ainda conta em algumas canções com um ótimo coral gospel, trompetes e auto-tune.
O cara é único e merece todo esse sucesso que está tendo.
#3 – Whitney, Light Upon the Lake
Fonte: https://www.amazon.com
Podemos dizer que é um álbum simples, pela capa você já deduz isso, com versos indo de muitos felizes a muitos tristes, com corações partidos e declarações de amor, mas é um disco que conta com vocais únicos e uma aula de como tocar instrumento.
Whitney ainda faz uma excelente mistura bem indie, rock, alternativo, folk, pop, country que acaba lembrando artistas como Fleet Foxes, Fleetwood Mac e George Harrison.
Difícil dizer uma predileta, mas acho que acabo ficando entre No Woman, Golden Days, No Matter Where We Go e Red Moon (Ouça elas com o fone de ouvido).
Olha, este só foi o primeiro álbum dos caras, tomara que os outros sejam ainda melhores.
#2 – The 1975, I Like it when you sleep, for you are so
beautiful yet so unaware of it
Fonte: http://highlightmagazine.net
Não conheci uma pessoa que se arrependeu de ter ouvido essa obra-prima. Só não conseguiram aprender/decorar/pronunciar esse título gigantesco haha!
Depois de terem “desaparecido” por alguns dias no final do ano passado, onde houve muitos fãs falando que a banda havia acabado, tudo não se passou de uma baita jogada de marketing para promover este segundo trabalho.
O álbum é certamente uma viagem de 1h14min, onde nas 17 faixas, que nem sempre tem muito haver com a outra, eles acabam misturando vários estilos, indie, alternativo, eletrônico, pop (dos anos 80, principalmente), rock, funk, R&B, psicodélico, além de vários instrumentos e vocais de apoio.
O álbum como eles deixaram bem claro, foi bastante influenciado por artistas como David Bowie, INXS, Duran Duran, Prince, entre muitos artistas do cenário dos anos 80. (Vamos agradecer a mãe do Matty por isso, ok?) Veja o exemplo do primeiro single, olha como Love Me lembra Changes, do Bowie.
Matty está com a voz perfeita, qualquer uma das canções sua voz se encaixa perfeitamente. Sem dúvida uma das melhores vozes dessa geração. George está mais que brilhante na bateria, amo o começo de She´s American. É brincadeira como Ross toca baixo! A mistura do baixo + piano em A Change of Heart é um dos pontos mais altos do álbum. Adam destruindo com um solo melhor que outro na guitarra, em The Sound ele está perfeito. PS: Mesmo não fazendo parte oficialmente da banda, vamos destacar o saxofone do John também, certo?
As canções também são super pessoais, onde falam sobre sonhos, drogas, decepções amorosas, perdas, insegurança, mudanças proporcionadas pela fama, a avó falecida de Matty e sua mãe depressiva.
Como Matthew dizia um pouco antes do álbum ser lançado, “o mundo precisa desse álbum” e cara, precisávamos mesmo! Vem lolla e show solo!
Que álbum, meus amigos, que álbum! Merecia ter ganhado o Mercury Prize. O cara que já havia feito um ótimo trabalho em Home Again, arriscou de vez!
Misturando folk, soul, blues, R&B, indie e rock progressivo Kiwanuka colocou de vez seu nome entre a crítica especializada.
Abordando temas como preconceito, lar, amor e ódio, passado e presente e cheio de corais e uma voz bem suave, o LP começa com a belíssima Cold Little Heart. A música que conta com quase dez minutos, tem seus primeiros minutos totalmente instrumentais. É perfeito. Parece algo com você abrindo os olhos até se despertar por completo.
Já uma das músicas que mais teve repercussão do álbum, foi a segunda faixa intitulada Black Man In A White World. O título por si só chama atenção. É bem diferente do álbum como um todo, mas continua ótima.
O britânico também manda muito bem na guitarra e você percebe isso em canções como Love & Hate, Father´s Child e The Final Frame.
Procura alguns lives dele pelo youtube, ele é ainda melhor ao vivo! Quem sabe ele não passa por aqui no ano que vem?
Totalmente profundo e sincero esse é o melhor álbum de 2016.
...
Sério, foi um ano cagado em vários aspectos, na música mesmo, com perdas de algumas lendas, mas em questão de novas músicas/álbuns foi mais que perfeito.
Boas festas!
Té.
~Gustavo Argolo
#1 – Michael Kiwanuka, Love & Hate
Fonte: http://www.tr7music.net
Misturando folk, soul, blues, R&B, indie e rock progressivo Kiwanuka colocou de vez seu nome entre a crítica especializada.
Abordando temas como preconceito, lar, amor e ódio, passado e presente e cheio de corais e uma voz bem suave, o LP começa com a belíssima Cold Little Heart. A música que conta com quase dez minutos, tem seus primeiros minutos totalmente instrumentais. É perfeito. Parece algo com você abrindo os olhos até se despertar por completo.
Já uma das músicas que mais teve repercussão do álbum, foi a segunda faixa intitulada Black Man In A White World. O título por si só chama atenção. É bem diferente do álbum como um todo, mas continua ótima.
O britânico também manda muito bem na guitarra e você percebe isso em canções como Love & Hate, Father´s Child e The Final Frame.
Procura alguns lives dele pelo youtube, ele é ainda melhor ao vivo! Quem sabe ele não passa por aqui no ano que vem?
Totalmente profundo e sincero esse é o melhor álbum de 2016.
...
Sério, foi um ano cagado em vários aspectos, na música mesmo, com perdas de algumas lendas, mas em questão de novas músicas/álbuns foi mais que perfeito.
Boas festas!
Té.
~Gustavo Argolo
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