Aviso rápido: Estou em reta de TCCs, o texto está mais curto que o normal e menos detalhista do que gostaria, nem pude carregar as fotos que ficaram boazinhas, foi mal pessoal.
Continuando minhas "destemidas" aventuras rumo ao desconhecido universo dos shows internacionais, eu e o senhor Gustavo estivemos na terça-feira, 28, no Espaço das Américas, onde o britânico Ed Sheeran se apresentou para oito mil pessoas. E teve bis, graças ao seu sucesso: no dia seguinte, mais uma vez a casa lotou para receber o ruivo. E no Rio de Janeiro, na quinta, o terceiro show também se tornou memorável.
Ed é um músico completo. Apesar de seu público ser predominantemente feminino e adolescente, isso não menospreza os outros fãs e o gosto musical. O pop romântico se mescla com raps, pop, hip hop e uma pegada única de sons, transmitidos apenas por ele, seu violão e um pedal. Muitos que conheço ainda não sabem que é EEd Sheeran, mas basta colocar "Sing" ou "Thinking Out Loud" no Youtube, e aí falam: "Ah, é ele!".
Diferente do que relatei sobre o Imagine Dragons, em que tenho um pouco mais de afinidade e história musical, eu não me apego muito a detalhes sobre o Ed, até porque três músicas do repertório tocado no show eu de fato não conhecia, fora os covers. Por isso, posso parecer um leigo falando, mas tenho boas noções apesar de tudo haha.
Pré-show
Ok, saí do trabalho na terça e fui da Estação São Caetano até a Barra Funda. Depois de umas baldeações marotas, cheguei ao EDA. Eu e o sr. Gus demoramos para nos encontrar, ele estava na fila há uma hora, mas haviam três filas, fora a Premium. Consegui depois de meia hora, entrar no estacionamento e ir até o lugar que ele guardou, muito bom por sinal. Mas confesso que foi cansativo esperar, no caso do meu show anterior, pude sentar e ir ao banheiro com facilidade, diferente da enorme fila entre alambrados metálicos e apertados, onde uma pessoa gorda como eu, não conseguiria sentar sem entalar. Brincadeiras a parte, não dava pra negar que o público era estarrecedor e animado, cantavam sem parar as músicas, trouxeram até violão para isso. Estavam mais bem caracterizados do que o show do ID, e os pais reinavam em meio às meninas de doze anos. Meu ouvido nunca mais foi o mesmo depois de tantos gritos. Bem, mesmo assim foi divertido. Abriram os portões às sete, e entramos.
Dentro do EDA
A revista dos organizadores foi simples e o espaço era enorme. Climatizado, bem dividido, devo elogiar. Mesmo assim, apertado, não dava para se mexer lá dentro quando começou o show.
Enquanto a abertura não chegava, percebi que me sentia um gigante no meio de pequenas pessoas, que com certa razão, reclamavam que não conseguiam enxergar o palco. Mesmo assim, não arredei o pé, e tinha gente maior que eu, para o sofrimento das baixinhas.
Os famosos deram as caras e tomaram conta da multidão. Robson Nunes, Kéfera Buchmann, Ronaldo, Raul Gil entre outros tantos, marcaram a noite. Mesmo com o ar condicionado funcionando, o calor da multidão tomava conta e o tempo não passava.
Chegou 20h30. E o show começou.
Abertura
O show pré-Ed ficou por conta de Antonio Lulic, um jovem rapaz que, diferentemente do DJ de abertura do ID, ganhou o coração dos brasileiros, que jogaram bandeiras, ecoaram seu nome e participaram do show. O som dele me lembra um John Mayer mais country com uma pinta de sucesso. Músicas boas, covers contagiantes de Cyndi Lauper e Carly Rae Japsen. Não faltaram elogios e ele amou o Brasil também. Aprovado!
Olha ele aí
Começou com I'm a Mess. Bem, não ouvi ele cantar nada, até o final da música, devido aos gritos. Brincadeira de novo, na hora que Ed chegou, os fãs foram à loucura, os assobios ecoaram e deu para ouvir bem a música, o som e as luzes ficaram incríveis. E os painéis ao fundo muito bons também.
Em Lego House, eles viraram pecinhas de lego, marionetes e tinha um pouco de Rony Weasley de Harry Potter, já que o Rupert (vulgo gêmeo do Ed) gravou o clip. Depois tivemos um medley de Nina, Don't e uma terceira que não me recordo, talvez No Diggity. Don't é uma de minhas favoritas, e gostei do jeito que o refrão de Nina se encaixou. Painéis de skatistas em preto e branco, nota 10 também.
Drunk agitou a galera de novo, muito melhor ao vivo, inclusive. O rap de Take It Back foi, na minha opinião, a que ele mais se esforçou para cantar, a ponto de suar e quase perder o fôlego, foi genial. E do rítmico e rápido, foi para o calmo. Photograph, que terá videoclipe em breve, é viciante e gruda na cabeça. E Bloodstream é outra música excelente, com os painéis simulando sangue em sua cabeça com um mar vermelho, impressionante.
No segundo dia, ele cantou One, para a sorte dos presentes. E em seguida, veio a minha favorita ao vivo, não esperava que ficasse tão legal com um coro cantando "Lumiére, over me". A música Tenerife Sea, com tons de luzes frias e acalmantes, foi de fato, a minha predileta.
Kiss Me, para a surpresa dos fãs, foi a seguinte. Ninguém esperava essa música tão cedo. E embalou com a mais cantada pelos fãs: Thinking Out Loud, com pedaços do clipe nos telões. Em seguida, a música de O Hobbit, I See Fire, foi muito bem reproduzida, com detalhes do dragão Smaug no background.
De O Senhor dos Anéis para A Culpa é das Estrelas. Ed declarou seu amor ao Brasil e cantou All of the Stars, uma música perfeita para os casais presentes.Em The A Team, os celulares levantados foram um dos destaques, com flashes imitando os anjos citados na canção. Um dos momentos mais marcantes, sem dúvida. E Give Me Love ecoou na plateia, com luzes douradas e o primeiro adeus.
Ele voltou em seguida, cansado, mas persistente. Cantou mais um rap, covers como Fancy e a tradicional Sing, que empolgou o público, ansioso por ela para levantar as plaquinhas já impressas com a palavra. E quando ele saiu, o "Ooooooooo" não terminou cedo.
Ed mostrou várias vezes estar surpreso com o país, amou cada segundo e retribuiu os coros de "We love you" e "Nós te Amamos". Depois de sua primeira experiência intensa, ele sabe que entreter a galera brasileira é uma tarefa única, e que empolga cada célula de seu corpo. Com certeza, ele voltará, só não se sabe quando. Enquanto isso, vale a pena recordar o show tantas outras vezes.
~Murilo/Mud
*As imagens foram retiradas do Facebook do Ed Sheeran Brasil, créditos totais a eles, as minhas ficaram embaçadas de novo, e as que não ficaram eu não carreguei haha.
Ed é um músico completo. Apesar de seu público ser predominantemente feminino e adolescente, isso não menospreza os outros fãs e o gosto musical. O pop romântico se mescla com raps, pop, hip hop e uma pegada única de sons, transmitidos apenas por ele, seu violão e um pedal. Muitos que conheço ainda não sabem que é EEd Sheeran, mas basta colocar "Sing" ou "Thinking Out Loud" no Youtube, e aí falam: "Ah, é ele!".
Diferente do que relatei sobre o Imagine Dragons, em que tenho um pouco mais de afinidade e história musical, eu não me apego muito a detalhes sobre o Ed, até porque três músicas do repertório tocado no show eu de fato não conhecia, fora os covers. Por isso, posso parecer um leigo falando, mas tenho boas noções apesar de tudo haha.
Pré-show
Dentro do EDA
Enquanto a abertura não chegava, percebi que me sentia um gigante no meio de pequenas pessoas, que com certa razão, reclamavam que não conseguiam enxergar o palco. Mesmo assim, não arredei o pé, e tinha gente maior que eu, para o sofrimento das baixinhas.
Os famosos deram as caras e tomaram conta da multidão. Robson Nunes, Kéfera Buchmann, Ronaldo, Raul Gil entre outros tantos, marcaram a noite. Mesmo com o ar condicionado funcionando, o calor da multidão tomava conta e o tempo não passava.
Chegou 20h30. E o show começou.
Abertura
O show pré-Ed ficou por conta de Antonio Lulic, um jovem rapaz que, diferentemente do DJ de abertura do ID, ganhou o coração dos brasileiros, que jogaram bandeiras, ecoaram seu nome e participaram do show. O som dele me lembra um John Mayer mais country com uma pinta de sucesso. Músicas boas, covers contagiantes de Cyndi Lauper e Carly Rae Japsen. Não faltaram elogios e ele amou o Brasil também. Aprovado!
Olha ele aí
Começou com I'm a Mess. Bem, não ouvi ele cantar nada, até o final da música, devido aos gritos. Brincadeira de novo, na hora que Ed chegou, os fãs foram à loucura, os assobios ecoaram e deu para ouvir bem a música, o som e as luzes ficaram incríveis. E os painéis ao fundo muito bons também.
Em Lego House, eles viraram pecinhas de lego, marionetes e tinha um pouco de Rony Weasley de Harry Potter, já que o Rupert (vulgo gêmeo do Ed) gravou o clip. Depois tivemos um medley de Nina, Don't e uma terceira que não me recordo, talvez No Diggity. Don't é uma de minhas favoritas, e gostei do jeito que o refrão de Nina se encaixou. Painéis de skatistas em preto e branco, nota 10 também.
Drunk agitou a galera de novo, muito melhor ao vivo, inclusive. O rap de Take It Back foi, na minha opinião, a que ele mais se esforçou para cantar, a ponto de suar e quase perder o fôlego, foi genial. E do rítmico e rápido, foi para o calmo. Photograph, que terá videoclipe em breve, é viciante e gruda na cabeça. E Bloodstream é outra música excelente, com os painéis simulando sangue em sua cabeça com um mar vermelho, impressionante.
No segundo dia, ele cantou One, para a sorte dos presentes. E em seguida, veio a minha favorita ao vivo, não esperava que ficasse tão legal com um coro cantando "Lumiére, over me". A música Tenerife Sea, com tons de luzes frias e acalmantes, foi de fato, a minha predileta.
Kiss Me, para a surpresa dos fãs, foi a seguinte. Ninguém esperava essa música tão cedo. E embalou com a mais cantada pelos fãs: Thinking Out Loud, com pedaços do clipe nos telões. Em seguida, a música de O Hobbit, I See Fire, foi muito bem reproduzida, com detalhes do dragão Smaug no background.
De O Senhor dos Anéis para A Culpa é das Estrelas. Ed declarou seu amor ao Brasil e cantou All of the Stars, uma música perfeita para os casais presentes.Em The A Team, os celulares levantados foram um dos destaques, com flashes imitando os anjos citados na canção. Um dos momentos mais marcantes, sem dúvida. E Give Me Love ecoou na plateia, com luzes douradas e o primeiro adeus.
Ed mostrou várias vezes estar surpreso com o país, amou cada segundo e retribuiu os coros de "We love you" e "Nós te Amamos". Depois de sua primeira experiência intensa, ele sabe que entreter a galera brasileira é uma tarefa única, e que empolga cada célula de seu corpo. Com certeza, ele voltará, só não se sabe quando. Enquanto isso, vale a pena recordar o show tantas outras vezes.
~Murilo/Mud
*As imagens foram retiradas do Facebook do Ed Sheeran Brasil, créditos totais a eles, as minhas ficaram embaçadas de novo, e as que não ficaram eu não carreguei haha.
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