Olá leitores, como estão? Depois de um pouquinho mais de uma semana sem postagens (agosto é um mês complicado para projetos e trabalhos e.e), aqui está o post que prometi semanas atrás. A minha experiência na bienal do livro 2014!
Primeiro, eu vou descrever algumas dicas de transporte, filas e de como evitar aborrecimentos. Depois, o que encontrei nos estandes juvenis.
O Sol foi outro fator que prejudicou a entrada. Aos "leves" 31ºC, tinha gente suando e passando mal na parte de espera. Dica 2: Leve protetor solar e guarda-chuva/sombrinha/boné. E pasmem, levaram turmas de escolas lá dentro! Porque raios não colocaram as excursões em dias de semana? Enfim, não vou discutir mais sobre essas atitudes, vamos ao meu ingresso no paraíso, exatamente 10h45.
A primeira providência que eu e meus amigos tomamos: ir direto para a Comix, conhecida como a maior loja de mangás. A loja lota fácil, é apertada e os mangás acabam rapidinho. Por isso, já tínhamos um mapa da bienal e achamos facilmente o estande. Não tinha fila para entrar, mas dentro era quase impossível caminhar. A loja não tinha descontos como na Comix Fest. Dividia-se da seguinte maneira: lado esquerdo mangás da JBC, no centro livros e HQs e no direito mangás da Panini. Lá fiz minhas primeiras compras: Magi #2, The Walking Dead #4 (o que faltava na minha coleção) e Pokémon BW #1. Não gastei mais que vinte e dois reais, mas tinha gente com pilhas e amontoados de HQs e mangás.

Um dos problemas da bienal foi a falta de sinal para cartão de crédito e débito. Na Comix o meu funcionou, mas bem lentamente. O do meu amigo demorou muito. E ao sairmos da enorme fila do caixa, a fila para ENTRAR no estande, já dava a volta na quadra. Então, Dica 3: Priorize lojas de sua preferência, em especial as apertadas.
Na hora seguinte foi o momento rolê na bienal. Naquela altura, o povo descobriu a verdadeira fila de entrada e o negócio estava fervendo. Tudo bem abafado e seco, bombeiros gritavam a todo momento para o pessoal sair do caminho, enquanto levavam pessoas desmaiadas nos braços. Por isso, Dica 4: Use roupas leves e traga duas garrafinhas de água, no mínimo.
O que pude notar sobre o povo da bienal: uma maioria massacrante de jovens. Em especial, fãs de Percy Jackson. Sei que não é o top 6, mas aqui vai a lista das seis caracterizações mais usuais na bienal:
1 - Cabelo tingido de azul/rosa/roxo/laranja O.o
2 - Camiseta do acampamento meio-sangue
3 - Camiseta de TFIOS - Okay, Okay
4 - Blusão da Grifinória ou de Hogwarts
5 - Camiseta Bob Esponja com careta
6 - Tatuagens de Instrumentos Mortais no corpo inteiro
Bem, foi nesse momento que pesquisei os preços. Comparei quatro revendedoras antes de ir aos estandes que queria. O único estande que fui, porque ainda não tinha começado a ter fila, foi o da Panini, que por sinal estava bem pior do que em 2012. Tudo desorganizado e fraco de vendas. (Mangás da TMJ ao lado de Monster e Reborn, sem ordem e sem sentido x-x).


Ok, havia desistido de lá e então fui para a V&R. O lugar estava bem claro e com movimentação normal. O que me conquistou foi o Box novo de Maze Runner, que inclui os quatro livros + livro de arquivos + pôster. Nas revendedoras, o preço variava de 130 a 150 reais. Na editora oficial, consegui por R$120. Não perdi a oportunidade, peguei a simplória fila de dez minutos e adquiri o meu box. Mas um detalhe que me frustrou: mais uma vez, sem cartão de crédito por conta da falta de sinal. Paguei em dinheiro vivo, quase todas minhas economias. Por isso, Dica 6: Opte por trazer bastante dinheiro em cédulas. Salvou minha pele em mais uma ocasião, que contarei mais para frente.

Comprei O Jovem Sherlock Holmes: Gelo Negro, e Semideuses e Monstros. Uma galera comprou até quinze livros de uma só vez. Em todo o lugar, marca-páginas personalizados (que só tinha visto na Comix e na Madras até então) estavam à disposição do público. Peguei vários antes de ir para a confusa fila do caixa, que saía do estande e dava a volta inteira. Maior que a fila para entrar! Demorei meia hora e pedi mais brindes. Dica 7: Peça sim seus brindes! Além dos marca-páginas, ganhei uma camiseta (mesmo que o tamanho seja P para alguém que usa XXG) e uma caneta personalizada como Contracorrente. Os bottons infelizmente haviam acabado na sexta, mas a Intrínseca teve esse cuidado com os fãs.


Por volta das 14h30, reencontrei meus amigos e estávamos cansados. Eu só precisei fazer uma última coisa: retornar a uma revendedora para pegar Convergente e Insurgente. Fui à Pergaminho, o preço deles estava ótimo, mas a organização pecou. Demorei mais para procurar um exemplar de Insurgente do que para pagá-lo. Apesar da fila extensa, o pessoal novamente preferiu seguir a multidão e não perguntou para a caixa livre se pagamento em dinheiro era ali. Paguei com as cédulas que me restavam enquanto gente que ia pagar com dinheiro optou pela mega-fila. Saí rapidinho e decidimos voltar para a saída da bienal.
Na Bienal 2012, meu erro foi carregar pilhas de livros pelas mãos. Dessa vez, fui esperto. Dica 8: Vá de mochila! Não fiquei com dor na mão, só nos pés de tanto andar. E o suor nos ombros onde a mochila estava é o de menos, garanto isso.
E em relação a autores, o meu único sonho é pegar um autógrafo do Maurício de Souza, mas as filas enormes me fizeram desistir. Vi a Thalita Rebouças de longe, a Sophia Abraão e até o Padre Fábio de Melo. Mas o burburinho foi para a Cassandra Clare, que deixou um terço daquele lugar gritando histericamente com uma voz aguda. Tanto que a partir de hoje, o negócio vai ser mais organizado, várias falhas de segurança foram perceptíveis. Dica 9: Se quiser autógrafos, tenha paciência.
E em relação aos banheiros, aqui vai a última dica: Não esqueça de ir ao sanitário em casa. As mulheres tinham uma singela filinha de duas horas de espera. E aí, iria encarar?
No final das contas, me diverti muito e voltei muito cansado para casa. O resultado valeu sim a pena e quero voltar em 2016. Só espero que não venha o Rick Riordan ou o John Grenn, senão o local vai virar um formigueiro superlotado.
Meus novos amores:
*Todas as fotos foram tiradas por mim (desculpe pela qualidade ruim), ou foram pegas do site oficial da Bienal 2014.
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